E falando na "turma da degradação", soube ontem de um fato muito estranho ocorrido por volta do ano 2001, ainda não esclarecido, que envolveu o ex-Administrador do Paranoá, Francisco de Figueiredo.
Durante seu mandato, Figueiredo - como é conhecido - procurou combater os parcelamentos irregulares e ocupações nas áreas próximas ao Paranoá chegando inclusive à autorizar a derrubada de cercas e casas em condomínios que "surgiam" da noite pro dia (como aliás, acontece até hoje). Ainda assim, nesta época, foi escolhido em consulta expontânea pela população, como o Administrador mais querido de Brasília.
Pois bem, uma noite alguém jogou uma bomba caseira em sua garagem, debaixo do carro de sua filha, fazendo com que o carro se incendiasse por completo. Havia mais de cinco pessoas dentro de casa naquela noite e se o fogo tivesse atingido o tanque de combustível com certeza nenhuma delas sobreviveria ao impacto da explosão.
Diz um morador, amigo do ex-Administrador que não quis se identificar, que uma pessoa fez uma ligação anônima para o Governador Roriz avisando que "se não retirasse o Administrador imediatamente, sua família pagaria o preço". Um pouco antes de ser retirado do cargo, Figueiredo registrou a ocorrência e até hoje o inquérito policial não foi concluído.
Perguntar não ofende: porque as polícias militar e civil nunca concluem (muitas vezes nem chegam a investigar) qualquer denúncia que envolva a grilagem de terras em Brasília? Será por medo? Ou será por interesse?
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
sábado, 15 de outubro de 2005
Atentado no Paranoá não esclarecido desde 2001
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