Por Raphael Sanz
Quando se fala em Venezuela, Hugo Chávez, bolivarianismo e afins no Brasil, o assunto sempre descamba para uma discussão sobre liberdade de expressão. Folha, Abril, Globo e outros veículos de mídia corporativa bradaram, rosnaram e ameaçaram morder Hugo Chávez desde 1999 quando ele assumiu a presidência do seu país. Chávez teve um papel fundamental no processo que garantiu a democratização dos lucros da exploração de petróleo venezuelano. Ou seja, a grana do petróleo era utilizada para investir em educação (tanto que o analfabetismo foi praticamente erradicado do país), em saúde e nas organizações populares de bairros e vilarejos, chamados de círculos bolivarianos, que serviram para popularizar o poder de decisão, do povo, em relação às políticas que seriam tomadas por todas as esferas de governo. Os círculos bolivarianos organizam assembleias e entidades comunitárias, estimuladas pela revolução, e cuidam de questões internas da comunidade, de educação popular e de reivindicação junto ao governo.
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Recordar é viver: a Revolução não será televisionada
Mas que contradição. Chávez exerceu um papel desses e o acusam de ser um ditador e de cercear a liberdade de expressão. Muito estranho mesmo. Pouco antes de morrer, Chávez foi incisivo nessa questão com um jornalista da Globo, durante entrevista coletiva (http://www.youtube.com/watch?v=JUsVSargH-Y). Teceu críticas à emissora e à visão neoliberal de liberdade de imprensa. “Se você escrever algo que seu editor não queira, uma vez é bronca, duas é advertência, na terceira vez é rua”. Com um discurso mais ou menos assim, Chávez foi explicando que a censura corporativa é cruel. Que interesses de patrões e anunciantes são sagrados na mídia neoliberal e que, no Brasil ou na Venezuela, são esses fatores que ditam a censura nos meios de comunicação.
A morte de Chávez, no último dia 5 de março, gerou uma onda agressiva de discussões nas praças reais e virtuais a respeito desses temas, o que me fez resgatar um documentário de 2003 que, em minha opinião, explica muito bem a relação entre a revolução bolivariana e os meios de comunicação corporativos que levam dinheiro estadunidense (Venevision e RCTV, assim como a Globo no Brasil). A Revolução não será televisionada, além de traçar um perfil do caráter golpista das grandes televisões venezuelanas, que efetivamente protagonizaram junto à burguesia do país um verdadeiro golpe de Estado em abril de 2002, ainda narra o dia-a-dia desse golpe, farsa a farsa, mentira a mentira.
O filme começa com o presidente Chávez discursando contra o neoliberalismo, segue com chamadas jornalísticas em inglês atacando-o e fecha com outra chamada dizendo que “o novo governo da Venezuela vai estabilizar a produção e o comércio de petróleo no país”. E nessa toada vai alternando dados a respeito do presidente, do povo pobre que o apoia, com tomadas das televisões venezuelanas pegando pesado com Chávez nos seus noticiários: desde dizer que Chávez tem um relacionamento freudiano com Fidel Castro, até afirmar que o presidente é retardado mental e exigindo que o melhor para a Venezuela seria uma transição sem Chávez. Transição do quê? Dos círculos bolivarianos para o capitalismo selvagem.
Outro fator que contribuiu para a antipatia a Chávez da mídia corporativa são suas duras críticas às políticas estadunidenses. “Não se pode responder ao terror com mais terror” disse em 2001. Assim, jornalistas ianques rebatem dizendo que Chávez faz negócios com narcotraficantes colombianos e que o presidente pode ser um agente cubano na Venezuela. Sem comentários.
“Agora eu gosto da política, porque agora tenho uma vida democrática e participativa”, diz uma moça, em completa consonância com um rapaz que afirma que, pela primeira vez na Venezuela, há um governo democrático, que é do povo. Em contrapartida, oposicionistas de classe média e alta aparecem reclamando que, na Venezuela, antes não havia medo, e denunciam um projeto continental de insurreição comunista em toda a América Latina. Chávez rebate: “A riqueza da Venezuela é de todos, e não de uma minoria”.
Canais privados acusam o governo de usar a violência, como Hitler e Mussolini, ao supostamente perder popularidade, enquanto Pedro Carmona, presidente da RCTV, uma das maiores empresas venezuelanas, e Carlos Ortega vão à Washington para uma reunião a respeito do presidente Chávez. George Tenet, da CIA, afirma que a Venezuela é importante por ter reservas de petróleo. Carmona e Ortega chamam uma marcha oposicionista em frente à companhia nacional de petróleo, onde é possível ver manifestantes portando bandeiras dos EUA.
Uma marcha pró-Chávez é convocada para o mesmo local. Os grupos se encontram em frente ao palácio presidencial e, enquanto o exército tenta se colocar entre ambos, é possível escutar tiros. Pessoas vão caindo e mais tarde descobre-se que os tiros vieram de franco-atiradores (snipers) de cima de alguns prédios. Pessoas estavam sendo visadas na cabeça. As portas do palácio se abrem para os feridos e alguns apoiadores de Chávez começam a atirar na direção de onde vinham os disparos dos snipers. Assim, uma câmera da Venevision estava posicionada acima da ponte onde os chavistas estavam atirando e capturou uma imagem que dava a entender que disparavam em direção à marcha oposicionista. Repetiram inúmeras vezes a imagem para culpar o chavismo pelo massacre de Caracas. O que as televisões não mostraram é que a direção para onde os chavistas atiravam estava vazia e a marcha oposicionista nunca havia passado por ali. Assim se manipulou o conflito a fim de fortalecer o tal golpe de Estado.
Após alguns discursos da imprensa privada e o pronunciamento dos militares golpistas, aparece a informação de que um regimento rebelde da guarda nacional toma de assalto o canal 8, da TV pública, e impede o governo de se defender publicamente das acusações, uma vez que toda a mídia privada é propriedade da oposição. Chávez e seus ministros veem pela TV que o palácio Miraflores está cercado por tanques de militares rebelados e recebe a ordem de rendição dos golpistas. Estes pedem uma entrega pacífica, sem resistência do governo. Caso contrário, o palácio Miraflores seria bombardeado.
Políticos celebram o golpe agradecendo aos meios de comunicação pelo serviço prestado. E enquanto se destituía oficialmente todo o executivo, o povo se revoltava com a falta de democracia. “Eu votei no Chávez e quero que ele cumpra o mandato”, diz uma senhora. Nesse dia, ficou proibido mostrar chavistas na TV. O povo saiu de foco.
No sábado, aproximadamente 24 horas após o golpe, o povo venezuelano saiu às ruas para pedir a volta de Chávez. Milhões de manifestantes cercaram o palácio presidencial. As tropas do palácio que seguiam leais a Chávez abriram as portas do palácio Miraflores aos manifestantes. Carmona saiu pela porta de trás. O povo comemorou a tomada do palácio. Alguns ministros, escondidos nos últimos dias nas entranhas de Caracas, entram no palácio carregados pelo povo.
Enquanto isso, a mídia privada se recusava a dar a notícia de que o palácio estava de volta nas mãos dos chavistas. Por volta das 3h da manhã do domingo, 14 de abril de 2002, Hugo Chávez volta ao palácio presidencial de helicóptero e declara: “este povo fez história (...) agora, não se deixem mais envenenar por tantas mentiras”.
Para assistir: http://vimeo.com/6626091
Para baixar o documentário, acesse: http://docverdade.blogspot.com.br/2009/03/revolucao-nao-sera-televisionada.html
sexta-feira, 22 de março de 2013
Muito além do peso
Esse filme é um alerta. Ele mostra que, dentre outras coisas, é muito, muito difícil lutar contra a propaganda que bombardeia as crianças diariamente. As que dizem coisas como "amo muito tudo isso" e imprimem em seus cérebros um valor completamente contrário a qualquer hábito mínimo de saúde. Muitas vezes o comportamento é apoiado por adultos que dizem "ah, deixa, o que é que tem?", prq eles também não percebem o quanto estão dominados pela propaganda subliminar embutida nos comerciais que vendem, na verdade, obesidade, colesterol, diabetes e pressão alta, dentre outros. Para os que tiverem preguiça em ver o filme inteiro, procurem por trechos no youtube. Há vários. Para mim, são todos chocantes. Eu me sinto, pessoalmente, absolutamente impotente e entristecida e o filme vem nos alertar mas também nos joga na incerteza de que talvez, impedir mesmo toda essa pressão, seja quase impossível.
Entrevista de Estela Renner e Marcos Nisti no "Agora é Tarde" do Danilo Gentilli
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
A Guerra Humanitária - Julien Teil
Este é um documentário muito importante, que expõe como as alegações feitas contra Gaddafi e do exército líbio vieram de fontes não confiáveis e com interesses prévios na tomada de decisões.
O documentário primoroso - rico na apuração e investigação e também na condução da entrevista - realizado pelo jornalista Julien Teil (irmão da jornalista Lizzie Phelan) que esteve preso no Hotel Rixos com ela quando os rebeldes invadiram a cidade de Tripoli, revela a cronologia dos acontecimentos e de como a sucessão deles, levou a Líbia à guerra com a conivência da ONU.
Infelizmente só há disponível no momento a versão em inglês e francês com legendas em inglês abaixo em duas partes. Faremos o upload da versão com legendas em português assim que estiver disponível.
Parte 1
O documentário primoroso - rico na apuração e investigação e também na condução da entrevista - realizado pelo jornalista Julien Teil (irmão da jornalista Lizzie Phelan) que esteve preso no Hotel Rixos com ela quando os rebeldes invadiram a cidade de Tripoli, revela a cronologia dos acontecimentos e de como a sucessão deles, levou a Líbia à guerra com a conivência da ONU.
Infelizmente só há disponível no momento a versão em inglês e francês com legendas em inglês abaixo em duas partes. Faremos o upload da versão com legendas em português assim que estiver disponível.
Parte 1
Parte 2
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sábado, 3 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Far-West Amazônia
No ambito do Ano Internacional das Florestas, a Aliança Francesa de Brasilia, o CIRAD (Centro internacional de pesquisa agronomica para o desenvolvimento ) e a produção Grain de Sable convidam para:
Lançamento de filme e exposições,
Dia 6 de dezembro de 2011, terça-feira, às 20hs na Aliança Francesa de Brasilia.
O filme "Far-West Amazônia" será seguido de um debate com realizadores e produtores, e de um coquetel de inauguração. Por favor consulta o convite em anexo.
FAR-WEST AMAZONIA
Um filme-documentário em português de Carolina Venturelli e Erwan Massiot
Prod.: Les films Grain de Sable, CIRAD (2011)
Iniciada há mais de 40anos, a colonização da floresta amazônica provocou um desmatamento de 17% de sua superficie total, em parte devido aos pequenos agricultores que vieram de todo o Brasil para colonizar a Amazônia. Isolados do resto do mundo, eles lutam diariamente para sobreviver em condições de vida precárias. No entanto, hoje a esperança de mudar este modelo de desenvolvimento pouco preocupado com o meio ambiente realmente existe. Os pequenos agricultores sabem disso, e estão prontos para mudar o seu sistema de produção. Mas será que eles conseguirão fazer isso sozinhos ?
Initiée depuis plus de 40 ans, la colonistaion de l’Amazonie a provoqué une déforestation estimée à 17% de sa surface. Les colons venus des quatre coins du Brésil pour coloniser l'Amazonie en sont en partie responsables. Coupés du reste du monde, ils luttent chaque jour pour assurer leur survie dans des conditions de vie précaires. Pourtant, aujourd’hui l’espoir de changer ce développement peu soucieux de l’environnement est réel. Les colons en sont conscients, et sont aujourd’hui prêt à changer leur système de production. Mais seuls pourront- ils y parvenir ?
Entrada franca
Endereço:
Aliança Francesa de Brasilia
ASA SUL: SEPS EQ 708 907 - Lote A
ASA SUL: SEPS EQ 708 907 - Lote A
Tel.: 061 3262-7600
Contato : cultural@afbrasilia.org.br
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Wagner Moura: "Eu não falo com a revista Veja"
Do blog Maria da Penha Neles!
Dando uma pausa na linha literária. Terminei de ler a entrevista do ator Wagner Moura na edição deste mês da revista “Caros Amigos”. Recomendo a leitura. Entre outros assuntos, o ator fala (ainda) sobre as polêmicas em torno do filme Tropa de Elite e diz o que pensa da mídia brasileira.
Wagner declarou, sem meias palavras, que não dá entrevistas à “Veja”, por considerá-la “uma revista de extrema direita brasileira”. Confira um aperitivo:
“A linha editorial da revista Veja, uma revista de extrema direita brasileira. Eu me lembro claramente de uma capa da revista Veja que me indignou profundamente, sobre o desarmamento, que dizia assim: “Dez motivos para você votar ‘Não’ “. Eu me lembro claramente da revista Veja elogiando Tropa de Elite pelos motivos mais equivocados do mundo. E semana sim, semana não está sacaneando colega nosso: Fábio Assunção, Reynaldo Gianecchini, de uma forma escrota, arrogante, violenta. Outro motivo é que na revista Veja escreve Diogo Mainardi! Eu não posso compactuar com uma revista dessas, entendeu? Conservadora, elitista. Então, não falo com a revista Veja, assim como não falo para a revista Caras. Agora, a mídia é um negócio complexo, importante. A imprensa brasileira, nesse episódio agora do Congresso, cumpre um papel sensacional. Achei ótimo o fim dessa lei de imprensa, careta, antiga. Acho que a imprensa tem que se sentir livre e trabalhar e quem se sentir agredido por ela entra em juízo e processa”.
Pegando carona na metáfora usada pelo ator em outro trecho da entrevista, muita gente ainda não tomou a pílula nem despertou para o deserto do real – são os que ainda estão conectados à Matrix. Felizmente, é uma espécie cada vez menos numerosa.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Pequeno documentário: A Libya, antes e depois do terror
O documentário abaixo dirigido por Rolando Segura, correspondente na TeleSur, que esteve na Libya por alguns meses. Mohanned Magam, o personagem da história postada anteriormente, aparece por alguns segundos, empolgado com a manifestação em Tripoli.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Amanhã tem Encontros Latinos no Instituto Cervantes
Primeira edição do ano rende homenagem a Buena Vista Social Club
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Buena Vista Social Club |
O Instituto Cervantes, em parceria com a produtora Cosita Buena, apresenta o ciclo ENCONTROS LATINOS, música e cultura em espanhol. Um um espaço de integração entre as culturas através da projeção de documentários, filmes, exposições de fotografia, apresentações de dança e shows musicais ao vivo. A cada edição diferentes artistas se apresentarão mostrando um pouco da cultura do seu país.
Na abertura da programação 2011, Tributo ao Buena Vista Social Club. A noite começa às 19h, com a projeção de “The Sons of Cuba – Buena Vista Next Generation”. Na sequência, às 21h, show com a Banda Sonora Tropicante, que vai apresentar o melhor da música tradiconal cubana. E para fechar a noite, degustação de drinks típicos.
PROGRAMAÇÃO
19h Cinema
The Sons of Cuba – Buena Vista Next Generation
Direção: German Kral | Documentário | 92 Min | Cuba | 2004
Um verdadeiro passeio pela música cubana tradicional e moderna. Com produção de Wim Wenders, o mesmo diretor de "Buena Vista Social Club", e dirigido por German Kral. As músicas misturam elementos eletrônicos do Hip Hop e nomes como a rapper Telmary Diaz, o grupo pop Chiki Chaka Girls, Mayito Rivera (da banda Los Van Van) e Pedro "El Nene" Martinez (herdeiro do bolero).
21h Música
Tributo ao Buena Vista Social Club
Show com a Banda Sonora Tropicante (DF)
A proposta da Sonora Tropicante é simples: no repertório o melhor da música caribenha, numa mistura “caliente” e explosiva; nos arranjos uma sonoridade rica que traz roupa nova ao tradicional e acrescenta os últimos sucessos da música latino-americana e do Caribe.
22h30 En el bar
Degustação de Mojito e Cuba libre
Serviço
ENCONTROS LATINOS - Música e cultura em espanhol
TRIBUTO AO BUENA VISTA SOCIAL CLUB
12/02, 19h
Espaço Cultural Instituto Cervantes
Ingressos a R$ 10,00 à venda na Cafeteria do Instituto Cervantes.
Info. Eduardo Hinostroza | 8200-1622
Entrada Franca para os alunos e professores do Instituto Cervantes
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Cinema nacional: marca de 500 longas é ultrapassada pela Petrobrás
Fonte: Blog da Petrobras
A Petrobras acaba de ultrapassar a marca de 500 longas-metragens patrocinados desde Carlota Joaquina, filme de 1994 que representa o início da retomada da produção brasileira. A empresa se tornou a principal incentivadora do cinema nacional e foi uma das principais responsáveis pela recuperação do setor no país.
Entre os 500 longas patrocinados pela Petrobras, estão grandes produções brasileiras como O Quatrilho, Tieta, O que é isso, companheiro?, Cidade de Deus, Carandiru, Se eu fosse Você, Tropa de Elite, Saneamento Básico e Meu Nome Não é Johnny.
Para celebrar o novo marco, a Petrobras convidou Ronaldo Fraga, um dos mais renomados estilistas do país, para fazer uma performance utilizando a linguagem do cinema na abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes, festival patrocinado pela Companhia, no dia 21 de janeiro.
Famoso por usar referências da cultura brasileira nas suas coleções, o estilista recebeu da Petrobras a missão de unir moda e cinema.
A performance do estilista na abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes dará início a uma série de comemorações pela marca de mais de 500 longas patrocinados, que se estenderá por outros eventos apoiados pela Petrobras ao longo de 2011.
Com o Programa Petrobras Cultural (PPC), são lançados anualmente editais para produção de filmes de longa e de curta-metragem, difusão em salas de cinema e outras iniciativas de estímulo à produção cinematográfica brasileira. A Companhia também patrocina mais de vinte festivais de cinema por ano em todas as regiões do país, o que contribui para a formação de novas platéias, além de estimular a reflexão sobre o cinema e a cultura nacional.
Criado em 2003, o PPC já teve sete edições, abrangendo 77 áreas de seleções públicas, destinando R$ 311 milhões a 1.278 projetos contemplados. Na edição 2010 do PPC, foram destinados mais de R$ 27 milhões para o setor audiovisual, incluindo projetos de produção, difusão de filmes e festivais de cinema.
Em 2011, o Programa destinará mais R$ 6 milhões para projetos de difusão de filmes e festivais de cinema. As inscrições estão abertas até o dia 21 de janeiro no site: www.hotsitespetrobras.com.br/ppc.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Divulgando II - Mostra Cinema e Direitos Humanos
Em 2010, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul completa cinco anos. Criada em 2006 para celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos a Mostra vem se firmando como um espaço de reflexão, inspiração e promoção do respeito à dignidade intrínseca da pessoa humana.
O Brasil tem buscado fortalecer a educação e a cultura em Direitos Humanos, visando à formação de uma nova mentalidade para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância. Como expressão artística, o cinema possui uma linguagem própria, capaz de tocar pessoas, despertar sentimentos, sensibilizar olhares e construir identidades comuns. Desta forma, a arte permite conhecer e interagir.
Inicialmente exibida em quatro cidades, a Mostra veio crescendo a cada ano. Esta quinta edição estará presente em 20 capitais brasileiras, percorrendo as cinco regiões do Brasil. No ano passado, registrou um público superior a 20 mil pessoas, em 16 cidades. A estimativa para este ano é que este número seja duplicado, pelo aumento no número de cidades participantes e pelo reconhecimento que o evento já conquistou.
No site: http://www.cinedireitoshumanos.org.br/ você confere a programação que acontece no CCBB com entrada franca. Imperdível.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Chico Xavier, o Filme
Fui ver o filme do Chico na pré-estréia. Aliás, fomos eu e meu amigo Trappa representando a equipe da Rádio Cultura FM. Adorei. Como afirmamos na matéria abaixo, até quem não tem religião alguma deveria ver esse filme.
Eu já tinha lido o livro "As vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior e considero-o um relato jornalístico muito bem feito.
Antes de mais nada, Chico Xavier era uma pessoa extremamente gentil e um ser humano muito especial. Só por isso, sua história merece ser vista. Afinal, gentileza é artigo que vem se tornando raro no planeta, lamentavelmente. Para além disso, o médium foi de fato um ser humano mágico, que desafia os padrões que conhecemos como científicos.
A atuação de Nelson Xavier no papel do espírita é um espetáculo à parte. Fisicamente, os dois ficaram tão semelhantes que chega a emocionar. O próprio ator já disse em algumas entrevistas que esse é o maior papel de sua carreira, mesmo já tendo encarnado o cangaceiro lampião. Personagem inesquecível do cinema brasileiro.
Fico com vontade de contar algumas coisas (tem cenas hilárias no filme e outras surpreendentes, mesmo para mim, que li o livro), mas claro, não posso. Porém, uma dica: fiquem ligados no comentário que o próprio Chico faz sobre o dia de sua morte e tudo que acontece depois.
E lembrem-se, Chico Xavier escreveu mais de 400 livros, alguns em vários idiomas que não o português, sem mal ter completado o primário. É ou não é, no mínimo, um mistério para a ciência e um desafio para os céticos?
No site do filme, é possível ver alguns trailers e imagens, além do blog da produção. Mas quer saber? Vai ver o filme primeiro pra não estragar nenhuma surpresa, o filme vale a pena.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Cinema - Memória viva
Encontrei no oráculo da vida moderna o seguinte curta produzido pelo Glauber Rocha.
Só posso dizer que amo o cinema por isso.
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domingo, 4 de outubro de 2009
Pra quem estiver por Goiânia
Curta Mostra Vivo arte.mov e cerimônia de abertura
marcam primeiro dia da 9ª Goiânia Mostra Curtas
A 9ª Goiânia Mostra Curtas promove, dia 6 de outubro, às 15 horas, no Teatro Madre Esperança Garrido do Colégio Santo Agostinho (Goiânia-GO) a Curta Mostra Vivo arte.mov, uma compilação das melhores produções em mídias portáteis exibidas no festival Vivo arte.mov - Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis, de 2006 a 2008. Após a sessão, o curador do Vivo arte.mov, Marcus Bastos, conversa com o público sobre a seleção de filmes e a participação na 9ª Goiânia Mostra Curtas.
A cerimônia de abertura do festival será realizada às 20 horas, com homenagens ao Sebrae-GO, instituição que incentiva audiovisual em Goiás; ao festival Vivo arte.mov, que em 2009 chega à sua quarta edição como a maior referência nacional na pesquisa de convergência de mídias, internet e novas tecnologias na comunicação da contemporaneidade; e ao premiado cineasta Gustavo Spolidoro, que terá seu curta Outros exibido em seguida. Após a exibição do filme, o público poderá conferir o show do músico, compositor, ator e diretor André Abujamra.
Realização do Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam), a 9ª Goiânia Mostra Curtas, que tem como tema as mídias portáteis, conta com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet; Vivo; Novo Mundo, via Lei Goyazes; e Sesi – Conselho Nacional; e apoio do Fundo Nacional de Cultura - Secretaria Nacional do Audiovisual/MinC e Sebrae-GO.
A programação completa do festival está à disposição no site www.goianiamostracurtas.com.br .
Serviço
9ª Goiânia Mostra Curtas – 1º dia
Data: 06 de outubro
Local: Teatro Madre Esperança Garrido - Colégio Santo Agostinho (Av. Contorno, nº 63, Centro, em frente ao Mutirama)
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Ah, o amor...
Saindo, quentinho, do forno, a nova produção de Michael Moore. Pelo trailer, dá pra ver que ele pode superar Tiros em Columbine e Sicko.
O capitalismo é ou não uma comédia?
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Cinema fundamental: "Machuca" no Rio
Para quem está ou vai estar no Rio:
Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro Machuca (Ariel Mateluna) são dois garotos de 11 anos que vivem em Santiago. O primeiro, numa bela casa situada num bairro de classe média. O segundo, num humilde povoado ilegal instalado a poucos metros de distância da escola. Dois mundos separados por uma muralha invisível que alguns sonham em derrubar.
Gonzalo estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola.
Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.
“Machuca”, dirigido por Andrés Wood, é uma co-produção chilena e espanhola, é mais um título de destaque na vitoriosa cinematografia latino-americano.
Título: MACHUCA – Representante do Chile no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 120 minutos
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Update do post: falando em ABI, considero o vídeo abaixo como uma das propagandas institucionais mais bem feitas que já pude assistir (pode clicar que vale a pena):
E aí, você já pensou em como uma vírgula, pode mesmo mudar tudo?
“Machuca” no
Cine Clube da ABI e Casa da América Latina
Cine Clube da ABI e Casa da América Latina
Quinta-feira, 6 de agosto, às 19 horas
No 7º andar da ABI
Rua Araújo Porto Alegre 71
No 7º andar da ABI
Rua Araújo Porto Alegre 71
Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro Machuca (Ariel Mateluna) são dois garotos de 11 anos que vivem em Santiago. O primeiro, numa bela casa situada num bairro de classe média. O segundo, num humilde povoado ilegal instalado a poucos metros de distância da escola. Dois mundos separados por uma muralha invisível que alguns sonham em derrubar.
Gonzalo estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola.
Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.
“Machuca”, dirigido por Andrés Wood, é uma co-produção chilena e espanhola, é mais um título de destaque na vitoriosa cinematografia latino-americano.
Título: MACHUCA – Representante do Chile no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 120 minutos
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Update do post: falando em ABI, considero o vídeo abaixo como uma das propagandas institucionais mais bem feitas que já pude assistir (pode clicar que vale a pena):
E aí, você já pensou em como uma vírgula, pode mesmo mudar tudo?
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segunda-feira, 22 de junho de 2009
Frase da semana
Durante audiência pública no Cine Brasília
"Nessa cidade o governo desgoverna, os partidos não tomam partido, a crítica não critica. Quer saber?
VÃO PRA PUTA QUE OS PARIU!!!!!!"
VÃO PRA PUTA QUE OS PARIU!!!!!!"
Vladimir Carvalho, cineasta e documentarista brasileiro.
(postado por Mayara Reis às 09:11 na lista do Fórum de Cultura do DF)
(postado por Mayara Reis às 09:11 na lista do Fórum de Cultura do DF)
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Roger Waters chama de "obsceno" muro israelense na Cisjordânia
Por yahoo.com.br, publicado em 03/06/2009 às 19:26
Jerusalém, 3 jun (EFE).- O britânico Roger Waters, músico e cofundador do Pink Floyd, voltou a Israel e aos territórios palestinos, onde não hesitou em chamar de "obsceno" o muro israelense na Cisjordânia.
"(Esta barreira) é uma obscenidade para outras pessoas no mundo. Aqui e talvez em outros lugares em que vivem, os judeus podem aceitá-la. Masas pessoas no mundo todo veem o muro como uma estranha forma de viver", disse o músico ao visitar a escola de cinema Sam Spiegel, em Jerusalém, segundo a imprensa local.
O cantor e baixista, que em 1990 organizou um show para mais de 300 mil pessoas em comemoração à queda do muro de Berlim, também foi duro ao criticar a ofensiva israelense de dezembro e janeiro passados contra Gaza, onde cerca de 1,4 mil palestinos morreram.
"Não foi um olho por olho, mas uns cem olhos por olho", declarou o artista sobre a resposta israelense aos foguetes palestinos lançados de Gaza, que, em sete anos, mataram 100 vezes menos que o os ataques israelenses em 23 dias.
Waters chegou à região na segunda-feira e logo seguiu para Jenin, no norte do território palestino da Cisjordânia, para supervisionar o andamento do projeto "Cinema Jenin".
A iniciativa, promovida pelo artista e financiada pelo Governo alemão, busca restaurar a única sala de cinema da cidade, fechada em 1987, e reabri-la em maio de 2010, junto com uma escola de cinema.
Em Jenin, Waters também visitou o campo de refugiados local, que, durante nove dias de 2002, foi palco de uma violenta incursão do Exército israelense.
"Parte do povo ainda está extremamente traumatizada. Há partes do campo que foram reconstruídas, mas outras ainda têm muitos problemas , declarou.
O cantor advertiu ainda que o conflito com os palestinos afetou significativamente a imagem de Israel no mundo, a ponto de muita gente ter deixado de acreditar que os judeus tenham direito a um Estado.
"Acho que, sem direitos iguais para todos, esta democracia não faz sentido. Em ambos os lados, estaõ morrendo pessoas inocentes. E para quê? Por areia de deserto?", questionou. EFE
"(Esta barreira) é uma obscenidade para outras pessoas no mundo. Aqui e talvez em outros lugares em que vivem, os judeus podem aceitá-la. Masas pessoas no mundo todo veem o muro como uma estranha forma de viver", disse o músico ao visitar a escola de cinema Sam Spiegel, em Jerusalém, segundo a imprensa local.
O cantor e baixista, que em 1990 organizou um show para mais de 300 mil pessoas em comemoração à queda do muro de Berlim, também foi duro ao criticar a ofensiva israelense de dezembro e janeiro passados contra Gaza, onde cerca de 1,4 mil palestinos morreram.
"Não foi um olho por olho, mas uns cem olhos por olho", declarou o artista sobre a resposta israelense aos foguetes palestinos lançados de Gaza, que, em sete anos, mataram 100 vezes menos que o os ataques israelenses em 23 dias.
Waters chegou à região na segunda-feira e logo seguiu para Jenin, no norte do território palestino da Cisjordânia, para supervisionar o andamento do projeto "Cinema Jenin".
A iniciativa, promovida pelo artista e financiada pelo Governo alemão, busca restaurar a única sala de cinema da cidade, fechada em 1987, e reabri-la em maio de 2010, junto com uma escola de cinema.
Em Jenin, Waters também visitou o campo de refugiados local, que, durante nove dias de 2002, foi palco de uma violenta incursão do Exército israelense.
"Parte do povo ainda está extremamente traumatizada. Há partes do campo que foram reconstruídas, mas outras ainda têm muitos problemas , declarou.
O cantor advertiu ainda que o conflito com os palestinos afetou significativamente a imagem de Israel no mundo, a ponto de muita gente ter deixado de acreditar que os judeus tenham direito a um Estado.
"Acho que, sem direitos iguais para todos, esta democracia não faz sentido. Em ambos os lados, estaõ morrendo pessoas inocentes. E para quê? Por areia de deserto?", questionou. EFE
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Cinema,
Oriente Médio
sábado, 30 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Semana Cultural do CASESO - UnB
Semana Cultural do CASESO
1 a 5 de Junho
Horário: 12h às 14h
Local: Sala de Reuniões do Departamento de Serviço Social - UnB
1/6 – Filme: Quem São Elas? Direção de Débora Diniz. Comentadora: Prof. Débora Diniz. Em julho de 2004, a Justiça brasileira autorizou que mulheres grávidas de fetos sem cérebro interrompessem a gestação. Durante 4 meses, dezenas de mulheres foram amparadas por essa decisão e optaram pelo aborto. O filme conta a história de cinco dessas mulheres durante dois anos. Dulcinéia, Érica, Lília, Camila e Michelle são mulheres muito diferentes unidas pelo acaso de uma maternidade interrompida. Protagonistas de suas próprias vidas, elas são as narradoras de suas escolhas em um filme que impressiona pela força e resignação diante do luto precoce.
2/6 - Filme: Conterrâneos Velhos de Guerra. Direção de Vladimir Carvalho. Esse documentário “toca em feridas não-cicatrizadas”. Aborda o período da construção da capital federal e as precárias condições de trabalho dos milhares de operários que vieram para Brasília à procura de emprego e melhores condições de vida. Retrata um episódio que até hoje é envolto em névoas, a Chacina da Pacheco Fernandes. Cansados de engolir uma comida de péssima qualidade e a viver em condições subumanas os construtores da futura capital se manifestam e foram reprimidos a bala pela Guarda Especial de Brasília (GEB) dentro de seus alojamentos, enquanto muitos dormiam. Até hoje não se sabe o exato número de mortos. O Filme mostra os trabalhadores de outros Estados sendo submetidos a longas jornadas de trabalho, acidentes de trabalho freqüentes e péssimas condições de vida para a construção de Brasília.
3/6 - Filme: ABC da Greve. Direção de Léon Hirszman. Do mesmo diretor de Eles Não Usam Blach Tie, cobre os acontecimentos na região do ABC paulista, e tem o privilégio de documentar a classe operária em movimento de confronto com os empresários e a repressão do regime militar. Acompanha a trajetória dos 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida, num momento de enormes e rápidos avanços da solidariedade e consciência de classe, que em tantos momentos fazia com que os operários superassem seu próprio líder carismático, como mostrado nas contradições entre as falas individuais da burocracia sindical e as decisões induzidas em assembléia, e na vontade de levar a greve até às últimas conseqüências mesmo após a cassação e prisão de seus líderes sindicais. Um episódio que marca significativamente a história do movimento sindical no Brasil.
4/6 – Filme: Coração de Fábrica. Direção de Ernesto Ardito e Virna Molina. Comentadora: Prof. Sílvia Cristina Yannoulas. Os trabalhadores e trabalhadoras de uma fábrica na Patagônia Argentina, a Zanon Cerâmica, ao verem o fechamento de seu local de trabalho pelo dono, decidem tocá-la pra frente eles mesmos, e começam a produzir cerâmica novamente, sem chefes. Agora eles são 470, com o apoio de 5 mil habitantes da comunidade de Neuquen, a quem consideram que a fábrica pertence, e conseguiram resistir a 4 tentativas de expulsão, num desafio permanente onde cada dia eles têm para lutar contra um sistema político e econômico que tenta boicotá-los e seus próprios medos e receios internos, que ameaçam derrotá-los.
5/6 - Filme: A Saga das Candangas Invisíveis. Direção de Denise Caputo. Comentadora: Denise Caputo. O filme enfoca um segmento de mulheres à margem da história oficial: as prostitutas que chegaram a Brasília ainda na época da construção da cidade, no final dos anos 50, guiadas pelo sonho de um Brasil novo. Expectativas, dificuldades, frustrações e a vida cotidiana das primeiras meretrizes da capital do País. O documentário foi realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC/GDF) e o apoio da Universidade de Brasília (UnB).
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