Dias desses, estive conversando com uma engenheira florestal que trabalhava na promotoria de justiça do MPDF na área de meio ambiente, recentemente transferida p/o Ministério Público Federal, e esta me contou do esforço dos promotores do DF p/combater o parcelamento irregular de terra.
Contou-me que, sua maior frustração, apesar de estar agora muito feliz atuando c/a questão da Amazônia, foi ter saído do Ministério sem ter visto seus companheiros ganharem a batalha contra um conhecido político da cidade que, malgrado o fato de ser notória e publicamente o comandante maior de uma quadrilha de grileiros que atuam na cidade agora ocupa um dos cargos mais importantes e delicados do Governo, tendo inclusive gerado dúvidas e sido motivo de muitas piadas após sua nomeação pelo Governador Roriz.
Segundo ela, é gigantesca a quantidade de documentos que existem de investigações e processos contra essa figura, mas o máximo que eles conseguem é pegar "laranjas" ou imputá-lo por crimes de menor potencial. É impressionante a rede montada p/protegê-lo, com certeza sustentada por dinheiro de muita gente da cidade. Fora a quantidade de jagunços pagos p/vigiar os novos "empreendimentos". Por mais que os promotores se esforcem, não conseguem, dentro das ferramentas que a lei oferece, sustentar denúncia suficiente que o faça ficar realmente no lugar onde deveria estar, o xilindró.
Mas agora que até o Maluf está preso os promotores estão animados, ele que fique de olho.
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
Tem grilo na plantação
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