Do portal OperaMundi:
A Venezuela já faz parte do Mercosul. Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristinha Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, oficializaram a inclusão do país ao bloco regional na tarde desta terça-feira (31/07), em cerimônia realizada em Brasília.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, agradeceu aos pares sul-americanos e ressaltou que o evento, histórico, se assemelha à primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil. "Sinto que o evento de hoje, a entrada da Venezuela no Mercosul, tem alguma semelhança com o dia em que este povo querido do Brasil elegeu como seu presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O povo do Brasil elegeu o Lula, e começou a mudar sua história", disse Chávez.
De acordo com o presidente venezuelano, "há tempos a Venezuela devia ter entrado" no Mercosul. "Isso coincide com um novo ciclo político, constitucional que se iniciará em breve na Venezuela. Nada mais oportuno para isto que o evento de hoje, que é, sem dúvida, do interesse nacional de todos os países do Mercosul", declarou.
Chávez também exaltou a democracia na Venezuela, que realiza em outubro próximo eleições presidenciais, nas quais o presidente tentará um outro mandato. "A Venezuela hoje, apesar de seguirem nos taxando de ditadura, tem um processo democrático que amadureceu bastante", disse. "É positivo o ingresso da Venezuela no Mercosul(...) Começamos a nos situar na nossa exata dimensão geopolítica".
Dilma Rousseff, que falou na cerimônia antes de Chávez, afirmou que "o Mercosul consolida-se como potência energética e potência alimentar global", e que a incorporação da Venezuela "amplia as potencialidades do bloco". A presidente argentina também criticou o golpe de Estado contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, há cerca de um mês. Segundo Dilma, os países que integram o bloco "têm um compromisso inequívoco com a democracia" e agem de forma coordenada. "Nossa perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação."
O Paraguai foi expulso do Mercosul após desrespeitar a cláusula democrática que rege o bloco. A decisão de incluir a Venezuela na união aduaneira aconteceu na última cúpula do Mercosul, em Mendoza, Argentina, em reunião de nível presidencial.
Antes da reunião, os chanceleres de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela acertaram os termos para adesão do país de Chávez ao bloco. Dentre as ações mais importantes estão a fixação de Tarifa Externa Comum e a eliminação de tributos de importação entre os demais membros plenos do bloco.
A Venezuela já faz parte do Mercosul. Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristinha Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, oficializaram a inclusão do país ao bloco regional na tarde desta terça-feira (31/07), em cerimônia realizada em Brasília.
Dilma Rousseff, Hugo Chávez, Cristina Kirchner e José Mujica formalizam a incorporação da Venezuela no Mercosul |
De acordo com o presidente venezuelano, "há tempos a Venezuela devia ter entrado" no Mercosul. "Isso coincide com um novo ciclo político, constitucional que se iniciará em breve na Venezuela. Nada mais oportuno para isto que o evento de hoje, que é, sem dúvida, do interesse nacional de todos os países do Mercosul", declarou.
Chávez também exaltou a democracia na Venezuela, que realiza em outubro próximo eleições presidenciais, nas quais o presidente tentará um outro mandato. "A Venezuela hoje, apesar de seguirem nos taxando de ditadura, tem um processo democrático que amadureceu bastante", disse. "É positivo o ingresso da Venezuela no Mercosul(...) Começamos a nos situar na nossa exata dimensão geopolítica".
Dilma Rousseff, que falou na cerimônia antes de Chávez, afirmou que "o Mercosul consolida-se como potência energética e potência alimentar global", e que a incorporação da Venezuela "amplia as potencialidades do bloco". A presidente argentina também criticou o golpe de Estado contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, há cerca de um mês. Segundo Dilma, os países que integram o bloco "têm um compromisso inequívoco com a democracia" e agem de forma coordenada. "Nossa perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação."
O Paraguai foi expulso do Mercosul após desrespeitar a cláusula democrática que rege o bloco. A decisão de incluir a Venezuela na união aduaneira aconteceu na última cúpula do Mercosul, em Mendoza, Argentina, em reunião de nível presidencial.
Antes da reunião, os chanceleres de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela acertaram os termos para adesão do país de Chávez ao bloco. Dentre as ações mais importantes estão a fixação de Tarifa Externa Comum e a eliminação de tributos de importação entre os demais membros plenos do bloco.
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