Embaixadora cubana (de vermelho) e parlamentares brasileiros
Da página da Embaixada de Cuba no Brasil
Com uma ampla representação de senadores e deputados federais, foi reinstalado o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba, correspondente à 54ª Legislatura do Congresso Nacional brasileiro. O agrupamento cumpriu 26 anos de trabalho ininterrupto e é nesse momento o maior dentro do parlamento brasileiro, com 142 integrantes e novas adesões em processo de formalização.
Com uma ampla representação de senadores e deputados federais, foi reinstalado o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba, correspondente à 54ª Legislatura do Congresso Nacional brasileiro. O agrupamento cumpriu 26 anos de trabalho ininterrupto e é nesse momento o maior dentro do parlamento brasileiro, com 142 integrantes e novas adesões em processo de formalização.
O evento, conduzido pela presidenta do Grupo, senadora Lídice da Mata, contou com a presença do primeiro vice-presidente da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão e a presidenta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara, deputada Jô Moraes. Todos ratificaram que empregarão seus respectivos mandatos para favorecer o estreitamento das relações interparlamentares entre Brasil e Cuba, assim como as iniciativas que viabilizem as relações de intercâmbio entre os respectivos governos e povos.
O encontro possibilitou um frutífero debate sobre a atualidade cubana e suas perspectivas entre a embaixadora cubana Marielena Ruiz Capote e os parlamentares presentes.
A embaixadora lhes agradeceu as continuadas e diversas mostras de apoio a Cuba durante todos esses anos de trabalho, assim como as mais recentes iniciativas a favor do levantamento do bloqueio dos Estados Unidos, a liberdade dos Cinco e a favor da plena inserção de Cuba na região latino-americana e caribenha, materializada na CELAC.
Os parlamentares presentes, por sua vez, elogiaram o trabalho dos médicos cubanos que participam no Programa Mais Médicos; destacaram a solidariedade cubana na formação de médicos brasileiros e de outros países na ELAM e manifestaram sua disposição em contribuir mais, a partir do Congresso, para que se incrementem a cooperação, o intercâmbio comercial e os investimentos entre nossos dois países.
O ato de reinstalação terminou com a leitura e aprovação de uma moção do Grupo a favor do levantamento do bloqueio [embargo] dos Estados Unidos contra Cuba.
Lei a moção, retirada do site da senadora Lídice da Mata.
"Moção pelo fim do embargo econômico a Cuba
O Grupo Parlamentar Brasil Cuba, em funcionamento há 26 anos ininterruptos no Congresso Nacional Brasileiro, neste momento de reinstalação das suas atividades ao princípio da 55a. Legislatura, manifesta sua solidariedade e apoio à justa causa do povo cubano pelo fim do bloqueio econômico ainda imposto pelo Governo dos Estados Unidos da América.
Em dezembro de 2014, o mundo acompanhou com atenção o restabelecimento das relações entre os governos de Cuba e dos Estados Unidos, rompidas há meio século até então. A ruptura de relações e o bloqueio econômico foram medidas adotadas com a intenção de asfixiar o governo revolucionário cubano que se instalava em 1959. Na época, todos os países latino-americanos, com exceção do México, seguiram a mesma linha de rompimento e cessar das compras e venda de produtos com Cuba.
Por décadas a fio, Cuba sofreu com tentativas de invasão (1961), ações de terrorismo, tentativas de atentados, sanções econômicas e, mesmo assim, resistiu e, pouco a pouco, foi recuperando terreno político, diplomático e comercial na América Latina, a ponto de ser uma das principais nações articuladoras do projeto da CELAC na região. Passado meio século, Cuba e Estados Unidos voltam a se relacionar sob a base do respeito entre nações soberanas e iguais, além do retorno dos cinco cubanos há anos presos nos EUA.
O Grupo Parlamentar Brasil Cuba manifesta seu reconhecimento à enorme contribuição do povo cubano aos numerosos avanços políticos, econômicos, sociais e tecnológicos da América Latina, com destaque às conquistas na área da saúde e da educação pública, essenciais para nossa população. E aproveita este momento para reforçar sua consideração sobre a urgência do imediato fim do bloqueio econômico que injustamente ainda prevalece sobre este país irmão".
Lei a moção, retirada do site da senadora Lídice da Mata.
"Moção pelo fim do embargo econômico a Cuba
O Grupo Parlamentar Brasil Cuba, em funcionamento há 26 anos ininterruptos no Congresso Nacional Brasileiro, neste momento de reinstalação das suas atividades ao princípio da 55a. Legislatura, manifesta sua solidariedade e apoio à justa causa do povo cubano pelo fim do bloqueio econômico ainda imposto pelo Governo dos Estados Unidos da América.
Em dezembro de 2014, o mundo acompanhou com atenção o restabelecimento das relações entre os governos de Cuba e dos Estados Unidos, rompidas há meio século até então. A ruptura de relações e o bloqueio econômico foram medidas adotadas com a intenção de asfixiar o governo revolucionário cubano que se instalava em 1959. Na época, todos os países latino-americanos, com exceção do México, seguiram a mesma linha de rompimento e cessar das compras e venda de produtos com Cuba.
Por décadas a fio, Cuba sofreu com tentativas de invasão (1961), ações de terrorismo, tentativas de atentados, sanções econômicas e, mesmo assim, resistiu e, pouco a pouco, foi recuperando terreno político, diplomático e comercial na América Latina, a ponto de ser uma das principais nações articuladoras do projeto da CELAC na região. Passado meio século, Cuba e Estados Unidos voltam a se relacionar sob a base do respeito entre nações soberanas e iguais, além do retorno dos cinco cubanos há anos presos nos EUA.
O Grupo Parlamentar Brasil Cuba manifesta seu reconhecimento à enorme contribuição do povo cubano aos numerosos avanços políticos, econômicos, sociais e tecnológicos da América Latina, com destaque às conquistas na área da saúde e da educação pública, essenciais para nossa população. E aproveita este momento para reforçar sua consideração sobre a urgência do imediato fim do bloqueio econômico que injustamente ainda prevalece sobre este país irmão".
Tradução: Eduardo Vasco.
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