O governo dos EUA tem gasto milhões de dólares todos os anos para impulsionar movimentos "pró-democracia" em Cuba. Na década de 60 a CIA conspirou para matar Fidel Castro explodindo charutos e até uma câmera de TV com uma metralhadora embutida. Décadas mais tarde, Castro já aposentado, o jogo de rancor da Guerra Fria sobre Cuba continua.
As táticas dos EUA evoluíram. Autoridades americanas abraçam abertamente estratégias para a mudança de regime em Cuba (como parte de um programa internacional que é aplicado também em outros países, como a Ucrânia, mas nenhum com tanta ênfase como acontece em Cuba) e já gastou mais de US$ 100 milhões nos últimos anos tentando minar o governo socialista.
Os defensores dos programas "pró-democracia" dizem que eles são a chave para ajudar os cubanos a alcançar uma maior liberdade. Os críticos dizem que os EUA não tem o direito de interferir nos assuntos internos de Cuba. O fato é que tais programas são uma das maiores fontes de tensão nas relações EUA-Cuba, mesmo hoje com a abertura diplomática.
O jornalista norteamericano Tracey Eaton* viaja com frequência para a ilha e tem procurado relatar sobre esta batalha pelos corações, mentes e a alma da nação cubana. Ele já recebeu dois subsídios do Centro Pulitzer para suas investigações jornalísticas. Um dos materiais está reunido neste website "Cuba Money Project":
Clique para acessar o website |
* Tracey Eaton é professor assistente na Faculdade de Flagler. Ele leciona redação, comunicação e fotografia. Foi chefe do escritório do Dallas Morning News em Cuba, entre o ano 2000 e o início de 2005. É jornalista e fotógrafo desde 1983. Em 2008, criou um blog sobre Cuba chamado Along the Malecón. Em 2010 e em 2011, recebeu uma subvenção do Centro Pulitzer para apoiar suas reportagens em Cuba. Ele vem investigando programas de democracia financiados pelos US em Cuba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário