Estamos aquí — eu (representando também o C.A. de Comunicação da minha faculdade), Luciana e Bruno representando o MDD-MCR Brasil, movimento político que agrega diversas correntes e membros de vários partidos e que está presente em cerca de 80 países da América Latina e África —, no XV Congresso da OCLAE, onde há representantes de vários países, de universidades e movimentos políticos diversos, e onde o intercâmbio cultural é intenso.
Chegamos dia 13, terça-feira e tivemos a grata surpresa de saber que dividiríamos o quarto com Lúcia Stumpf, presidente da UNE, que se mostrou uma pessoa muito simpática e acessível assim como os demais companheiros da delegaçao brasileira, a maioria estudantes universitários.
No dia em que chegamos, nos reunimos (os brasileiros) no Hotel Plaza, onde estamos hospedados. A idéia era fazer as apresentaçoes gerais e combinarmos sobre como seria a participaçao do Brasil nas plenárias e manifestaçoes.
Lúcia fez algumas observaçoes sobre os temas mais recorrentes nas discussoes atuais do Movimento Estudantil, em especial sobre a influência neoliberal sobre o sistema de ensino em nosso país que, dentre outras coisas, dificulta o acesso dos jovens às universidades públicas e multiplica a cada ano o número de universidades privadas. Estas, dentro dos Conselhos de Ensino Superior, acabam por representar uma força política que impede que esse problema se solucione em um curto ou médio prazo e conta com a anuência das instituiçoes públicas brasileiras, incluindo o Congresso Nacional. Além disso, nos explicou que com o Congresso, haveria uma renovaçao da Direçao da OCLAE e que a UNE, sendo uma das entidades mais respeitadas na América Latina, manteria sua cadeira dentro da organizaçao, com a possibilidade inclusive de ampliá-la.
Depois, ouvimos o companheiro Luciano Resende, que atualmente representa a UNE dentro da OCLAE e por isso, vive em Havana (Cuba) há cerca de dois anos. Ele nos disse que deveríamos demonstrar o apoio que temos dado à Alba e falou também na campanha de solidariedade à Cuba. Luciano afirmou ainda que a UNE era conhecida por sua independência e que nos outros países quase nao havia movimento estudantil apartidário.
O companheiro Thiago Franco, atual presidente da UBES, reforçou o que a Lúcia já havia nos dito, que nossa indicaçao para substituir o Luciano em Havana seria o Renan, membro da UNE do Amazonas. Ele nos informou também que em dezembro se realizará o Congresso da UBES em Goiânia e convidou-nos a participar. Pretendemos levar os representantes do movimento estudantil no MDD para o Congresso, dentre eles, Ana Paula Bessa, do C.A. de Comunicaçao do Unieuro/DF que infelizmente, por causa da superlotaçao dos vôos nao pôde vir conosco ao Equador.
A despeito das afirmaçoes dos companheiros da UNE, preferi em minha fala, reafirmar nosso posicionamento — do MDD/MCR — de oposiçao às políticas implementadas pelo Governo Lula, em especial às referentes à Educaçao. Isto porque, ainda que reconheçamos que o Prouni, por exemplo, é um bom projeto de política pública para os estudantes, a própria afirmaçao de que existe uma “pressao neoliberal” para dificultar o acesso às universidades (com anuência do atual presidente), vai de encontro às afirmacoes acerca das propostas dos Governos que estao se aliando na Alba e talvez por isso mesmo, o Brasil ainda nao seja considerado oficialmente como um aliado.
Nós reconhecemos que existe um movimento da direita que tenta desqualificar o atual presidente, de uma maneira xenófoba e preconceituosa e com isso nós realmente nao compactuamos porque sabemos que a intençao é a de que isto nao se reproduza num próximo governo. Por outro lado, nao podemos deixar de reconhecer tambem que nosso governo nao é nem de longe um modelo de governo de esquerda e que nosso presidente, infelizmente, rompeu em parte com sua luta histórica quando fechou com essa estrutura neoliberal e capitalista que vemos hoje no país.
Apesar de algumas diferenças político-ideológicas, pretendemos estar todos juntos como delegaçao brasileira no Congresso e reafirmar nosso apoio ao Novo Socialismo do Século XXI, ao Movimento Revolucionário Bolivariano, à Aliança de Solidariedade à Cuba e aqui, no Equador, ao presidente Rafael Correa.
Chegamos dia 13, terça-feira e tivemos a grata surpresa de saber que dividiríamos o quarto com Lúcia Stumpf, presidente da UNE, que se mostrou uma pessoa muito simpática e acessível assim como os demais companheiros da delegaçao brasileira, a maioria estudantes universitários.
No dia em que chegamos, nos reunimos (os brasileiros) no Hotel Plaza, onde estamos hospedados. A idéia era fazer as apresentaçoes gerais e combinarmos sobre como seria a participaçao do Brasil nas plenárias e manifestaçoes.
Lúcia fez algumas observaçoes sobre os temas mais recorrentes nas discussoes atuais do Movimento Estudantil, em especial sobre a influência neoliberal sobre o sistema de ensino em nosso país que, dentre outras coisas, dificulta o acesso dos jovens às universidades públicas e multiplica a cada ano o número de universidades privadas. Estas, dentro dos Conselhos de Ensino Superior, acabam por representar uma força política que impede que esse problema se solucione em um curto ou médio prazo e conta com a anuência das instituiçoes públicas brasileiras, incluindo o Congresso Nacional. Além disso, nos explicou que com o Congresso, haveria uma renovaçao da Direçao da OCLAE e que a UNE, sendo uma das entidades mais respeitadas na América Latina, manteria sua cadeira dentro da organizaçao, com a possibilidade inclusive de ampliá-la.
Depois, ouvimos o companheiro Luciano Resende, que atualmente representa a UNE dentro da OCLAE e por isso, vive em Havana (Cuba) há cerca de dois anos. Ele nos disse que deveríamos demonstrar o apoio que temos dado à Alba e falou também na campanha de solidariedade à Cuba. Luciano afirmou ainda que a UNE era conhecida por sua independência e que nos outros países quase nao havia movimento estudantil apartidário.
O companheiro Thiago Franco, atual presidente da UBES, reforçou o que a Lúcia já havia nos dito, que nossa indicaçao para substituir o Luciano em Havana seria o Renan, membro da UNE do Amazonas. Ele nos informou também que em dezembro se realizará o Congresso da UBES em Goiânia e convidou-nos a participar. Pretendemos levar os representantes do movimento estudantil no MDD para o Congresso, dentre eles, Ana Paula Bessa, do C.A. de Comunicaçao do Unieuro/DF que infelizmente, por causa da superlotaçao dos vôos nao pôde vir conosco ao Equador.
A despeito das afirmaçoes dos companheiros da UNE, preferi em minha fala, reafirmar nosso posicionamento — do MDD/MCR — de oposiçao às políticas implementadas pelo Governo Lula, em especial às referentes à Educaçao. Isto porque, ainda que reconheçamos que o Prouni, por exemplo, é um bom projeto de política pública para os estudantes, a própria afirmaçao de que existe uma “pressao neoliberal” para dificultar o acesso às universidades (com anuência do atual presidente), vai de encontro às afirmacoes acerca das propostas dos Governos que estao se aliando na Alba e talvez por isso mesmo, o Brasil ainda nao seja considerado oficialmente como um aliado.
Nós reconhecemos que existe um movimento da direita que tenta desqualificar o atual presidente, de uma maneira xenófoba e preconceituosa e com isso nós realmente nao compactuamos porque sabemos que a intençao é a de que isto nao se reproduza num próximo governo. Por outro lado, nao podemos deixar de reconhecer tambem que nosso governo nao é nem de longe um modelo de governo de esquerda e que nosso presidente, infelizmente, rompeu em parte com sua luta histórica quando fechou com essa estrutura neoliberal e capitalista que vemos hoje no país.
Apesar de algumas diferenças político-ideológicas, pretendemos estar todos juntos como delegaçao brasileira no Congresso e reafirmar nosso apoio ao Novo Socialismo do Século XXI, ao Movimento Revolucionário Bolivariano, à Aliança de Solidariedade à Cuba e aqui, no Equador, ao presidente Rafael Correa.
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