Estamos fechando o ano com a triste notícia da morte da líder Benazir Buttho. O mais engraçado é que até outro dia a cobertura sobre a ativista, subliminarmente, tentava reduzir sua importância, sua história. Ironicamente, com sua morte, agora a própria imprensa lhe dá ares de mártir. Infelizmente, ficará só sua mensagem e a tentativa de redemocratizar seu país.
Benazir Buttho, ex-primeira ministra do Paquistão, notabilizou-se ao ser a primeira mulher a alcançar o poder num país essencialmente islâmico (1988), o que é digno de nota pela revolução que essa conquista representou, sobretudo para a mulher muçulmana.
Mas, de um modo geral, tudo que se refere ao mundo árabe ou aos mulcumanos sempre tem uma conotação perjorativa, um tom que os descreve como atrasados, fundamentalistas.
Benazir foi uma mulher que venceu o medo de entrar num país em que armas são objetos domésticos tão comuns quanto uma batedeira. Ela voltou ao Paquistão porque Musharraf havia lhe garantido segurança e ela confiou em sua palavra. Sobre isso aliás, leiam o texto: Musharraf e CIA assassinaram Benazir Butho.
Com isso, encerramos o ano com esperança de que a tolerância entre os homens não seja mais um sonho impossível.
PAZ é tudo que desejo para todos nós em 2008.
Um comentário:
Paz para todos nós!
Feliz 2008!
Espero que tenha curtido o Rio de Janeiro!
Fico te devendo essa. Tenho certeza que da próxima vez, estarei em condições melhores de te receber por aqui.
Um beijo grande!
Continue escrevendo!!!!
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