No blog do Jorge Antonio Barros, um jornalista que cobre segurança pública, tem um link bem interessante para fazermos uma reflexão de como é ruim estar "do outro lado do balcão". Até eu cheguei a pensar, ainda que TV não seja nem de longe meu veículo preferido, o quanto seria bacana trabalhar num programa como o CQC com todas aquelas cenas de constrangimento produzidas quando um repórter faz um político (vítima preferencial do programa) cair em contradição. Até ver o vídeo O dia da caça produzido pelo Jorge.
O fato é que ele ganharia fácil o troféu de chato e invasivo do ano com a insistência em entrevistar o pessoal da equipe e filmar o Rafael Cortez (num dia de mau humor), integrante do CQC que, aliás, está na lista de links indicados deste blog.
Então, quando observamos os pupilos do Marcelo Tas correndo literalmente atrás da notícia, com microfones na mão, insistindo para que celebridades e políticos caiam em ciladas e se tornem vítimas de edições maliciosas que tornam qualquer coisa que eles digam, ou façam, uma comédia, esquecemos de pensar (talvez porque a maioria dos entrevistados seja de políticos e estes andam em baixa ultimamente), o quanto deve ser incômodo estar do outro lado.
Dá pra suscitar um bocado de debates sobre liberdade de expressão, limites da imprensa, direitos autorais, liberdades individuais...
E o texto do JAB, introdutório ao video, também vale a pena ser lido, até pra entender um pouco mais o contexto e o quanto ele foi bacana em disponibilizar, a pedido do próprio Rafael, apenas uma versão editada das imagens.
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
sábado, 22 de agosto de 2009
E o outro lado do balcão, é bom?
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