Por ZÓBIA SKARTINNI e KATHARINA GARCIA
RJ\SP\TEHRAN: 20\05\11: AGNOT – MIDIA EUROLATINA - Realizada nos dias 14 e 15 de maio, em Tehran, no Irã, promovida pelo movimentos sociais de oitenta países comprometidos com a luta pela paz mundial, os direitos humanos e a proteção do meio ambiente, encerrou-se com um pronunciamento do Presidente Ahmadnejad defendendo a união dos povos contra o terrorismo e pela construção de um projeto de solidariedade internacional.
O evento contou com a participação de duzentos e cinco delegados de oitenta e um (81) países, dentre militantes e ativistas dos principais movimentos sociais de países do Oriente Médio, como Egito e Tunísia, que recentemente derrubaram seus ditadores , representantes do Afeganistão, Paquistão, China, Japão, Austrália, EUA, Canadá, Índia; de praticamente todos os países da Europa, como Espanha, Grã Bretanha, Itália, França, Russia, Alemanha e Suécia, mais de vinte países da África e da América Latina, em especial com uma grande delegação da América do Sul onde compareceram delegados do Uruguai, Paraguai, Equador, Venezuela e Brasil, dentre outros.
“O evento agregou especialistas na luta contra o terrorismo e ativistas pela Paz Mundial de todo o mundo", afirmou um dos dois brasileiros presentes à histórica Conferência, o advogado Acilino Ribeiro que representou os movimentos populares do Brasil e proferiu importante palestra.
Acilino Ribeiro também propôs uma campanha mundial e apresentou um slogan: “Desarmar o mundo para alimentar os povos”, que terminou por se transformar no lema que diversos movimentos internacionais levarão como palavra de ordem para a luta pela paz em todo o mundo.
Dentre os participantes na luta contra o terrorismo mundial e militância pela paz estavam presentes, além de Acilino Ribeiro, especialistas de várias áreas no combate ao terrorismo e no ativismo pela Paz Mundial, como o Físico Nuclear italiano, Massimo Santi; a advogada britânica dos direitos humanos Victoria Katherine; o jornalista e Diretor do jornal Uruguai Liberaccion, Miguel Beloqui; o escritor equatoriano Jaime Zavala; o Presidente do Comitê iraquiano de Combate ao Terrorismo Ali Alssaray; o economista chinês e famoso professor da Universidade de Pequim, Ding Dou; Hussen Juma, Presidente da União de Escritores Árabes e famoso professor da Universidade de Damasco. Da Grécia esteve presente o Bispo da Igreja Ortodoxa Ignatios Stavropoulos; o Deputado Hon Dokora, Ministro da Educação, Esporte, Arte e Cultura, do Zimbawe. Também participou do evento o experiente Assessor Nacional da Defensoria do Povo do Equador, Fernando Garzon, dois rabinos norte americanos (foto abaixo) e ainda o Padre Dimitri Stravos também membro da delegação brasileira.
No momento da realização da Conferencia em Tehran, diversos meios de comunicação nos EUA realizavam criticas ao evento sob diversas formas de pressão do governo estadunidense, que teme uma onda de protestos mundiais, o que compromete demasiadamente sua economia, fundamentada basicamente na produção e venda de armas do poderoso complexo industrial militar do país, além de facilitar que venha a público as ligações dos serviços secretos norte americanos com organizações terroristas de todo o mundo, como a Al Qaeda, uma espécie de braço armado da Casa Branca e da CIA; da AUC, Autodefesas da Colômbia, sócia do narco-terrorismo na América Latina e que trabalha associada à empresas contratadas pelo Pentágono para a proteção de políticos que apóiam os EUA nos respectivos países.
A Conferencia teve quatro eixos temáticos: 1. Concepções e Contextos, Definições e Tipologia; 2. Atores, Estruturas e Funcionamento; 3. Cultura e Mídia; e 4. Paz Justa. Prevenção e Eliminação do Terrorismo. Esses temas foram debatidos com a presença não só de ativistas de todo o mundo, mas principalmente de especialistas desta quatro áreas de discussão.
O evento foi encerrado com um discurso do Presidente Ahmadnejad que pediu a união de todos os movimentos sociais do planeta em favor da paz e da segurança mundial e uma articulação internacional na luta contra todas as formas de terrorismo, seja ele midiático, religioso, político, cultural, econômico e principalmente de estado.
FONTES – PEACETRIBUNE \ INTERPRENSA \ IRANEWS – Em 20.05.11 - ZS-KG.
TEHRAN – Iran – maio de 2011. www.peacetribune.com,
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