MASP - Museu de Arte de São Paulo
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
sábado, 30 de dezembro de 2006
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
Final de ano em Sampa
Quando eu te encarei frente a frente, não vi o teu rosto, chamei de mau-gosto o que vi...
É que narciso acha feio o que não é espelho...
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Cartas de Moore
A carta que Michael Moore publicou recentemente (27 de Novembro, segunda feira), data que “marca o dia em que começámos a estar no Iraque há mais tempo do que estivemos em toda a II Guerra Mundial”, talvez o mais eficaz panfleto escrito contra a guerra e a política americana, ao mesmo tempo que, de uma forma demolidora, deixa o recado para os democratas e a sua política de cínica ambiguidade quanto à necessidade absoluta de se retirarem imediatamente do Iraque.
E ontem, 18 de dezembro, Michael Moore, no seu estilo irônico de uma terrível eficácia, edita outra carta aos republicanos e encosta os conservadores às suas próprias ambiguidades e aos seus proclamados valores, mostrando como trabalhadores, mulheres, imigrantes, crianças, “republicanos” necessitam das políticas em tudo contrárias às dos conservadores.
Gostaria de mandar um ramo de oliveira. Aqueles de vocês que se dizem conservadores e costumam votar nos republicanos têm passado semanas dolorosas. Confiem em mim, eu sei o que é isso. De fato, nós, do campo oposto, não costumamos conhecer de verdade o que é a vitória… Eu sei que vocês estão desconcertados com os resultados das últimas eleições.
O que eu não quero é que vocês se deixem levar pelo grande pavor que nos invadiu a nós, de esquerda, durante mais de vinte anos. É verdade que acabou a revolução republicana de vocês, mas não desistam. Não se deixem abater. Nem eu, nem os milhões de eleitores que votaram nos democratas não estamos interessados em vingança por todos esses anos do governo de vocês. Ao contrário, quero fazer-lhes doze promessas sobre a atitude que adotaremos em relação à oposição nos próximos anos.
Este é o meu Sermão de um progressista a conservadores desmoralizados:
1. Nós respeitaremos vocês sempre. Nunca, nunca mesmo, nós os trataremos de antipatriotas simplesmente porque vocês não estão de acordo conosco. Mais do que isso, nós os incentivaremos à dissidência e ao desacordo.
2. Nós deixaremos que vocês se casem com quem queiram (e isto apesar de que alguns de vocês consideram o comportamento republicano como “diferente”, até mesmo “imoral”). Com quem queiram casar não é problema nosso. Amem, apaixonem-se - é um presente maravilhoso.
3. Nós não gastaremos dinheiro dos filhinhos de vocês para nossos caprichos pessoais ou para enriquecer a nossos amigos. São as finanças de vocês e nós as equilibraremos para vocês.
4. Logo, quando fizermos voltar do Iraque nossos filhos e nossas filhas, nós traremos também os filhos e as filhas de vocês. Nós nos comprometemos a nunca mais mandar os filhos de vocês em uma guerra fundada em uma apresentação de Power Point lamentável forjado por pessoas que nunca foram à guerra.
5. Quando nós fizermos dos EUA a última democracia ocidental a oferecer uma cobertura de saúde universal e que todos os norte-americanos se beneficiem de uma ajuda no caso de doença, nós lhes prometemos que vocês também poderão consultar um médico, se puderem pagá-lo ou mesmo se não puderem fazê-lo. E quando a pesquisa sobre células tronco permitir fazer tratamentos e produzir remédios contra as doenças que vocês tenham, nós o faremos de forma que os familiares de vocês e vocês também tenham acesso a esse avanço da medicina.
6. Quando nós despoluirmos nosso ar e nossa água, vocês também poderão respirar esse ar mais puro e essa água mais pura. Quando nós tivermos brecado o aquecimento do clima, vocês não terão mais necessidade de buscar sua futura casa na beira do mar de Yuma, bem no meio do Arizona.
7. Se chegar a acontecer que um assassino mate 3 mil pessoas em nosso país, nós consagraremos todos os nossos meios na sua busca e na sua tradução na justiça. Imediatamente. Nós os protegeremos.
8. Nós não olharemos jamais o que vocês fazem em privado ou o que acontece no ventre de vocês. O que vocês fazem como adultos responsáveis é problema de vocês. Nós continuaremos a calcular a idade de vocês a partir da data de nascimento de vocês, não a partir da data da concepção.
9. Nós não tomaremos os fuzis de caça de vocês. Mas se vocês têm necessidade de um fuzil de assalto ou de uma pistola para matar um pássaro ou um veado, é porque vocês não são bons caçadores e deveriam buscar um outro esporte. Enquanto isso, por dever de igualdade, não armaremos os veados.
10. Quando aumentarmos o salário mínimo, isso corresponderá também aos empregados de vocês. Eles usarão esse dinheiro para comprar mais, o que significa que vocês serão reembolsados! E quando as mulheres forem finalmente pagas da mesma forma que os homens, nós faremos de forma que as mulheres de direita também se beneficiem.
11. Nós respeitaremos as crenças religiosas de vocês, mesmo que vocês não às coloquem em prática. Nós faremos tudo para promover os aspectos mais audaciosos das crenças religiosas de vocês - “Felizes os que buscam a paz, pois eles serão chamados de filhos de Deus”, “Amai aos vossos inimigos”, “É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus” e “Tudo o que vocês fizerem a um desses pequenos que são seus irmãos, é a mim que vocês fazem”. Nós faremos saber aos povos dos outros país que Deus não bendiz apenas os EUA, que ele bendiz todo o mundo. Nos desencorajaremos a intolerância e o fanatismo religioso - começando por tirá-lo da nossa própria porta.
12. Nós não toleraremos os políticos corruptos e que desrespeitam a lei. E nós prometemos levar nossa perseguição aos políticos corruptos começando por nosso próprio partido. Se nós não cumprirmos com esse compromisso, nós contamos com vocês para nos advertir. O simples fato de estar no poder não nos dá o direito de fechar os olhos se nosso partido comete desvios. Obrigado por realizarem o grande dever que incumbe a uma oposição leal.
Se eu assumo todos esses compromissos com vocês, é porque este país é também de vocês. Vocês são tão norte-americanos como nós. E estamos todos no mesmo navio. Obrigado por estes anos vividos a serviço do país e obrigado por nos terem dado a oportunidade de ver que nós podemos melhorar, mesmo que apenas um pouco, a sorte de nossos 300 milhões de compatriotas - e do resto do mundo.
E agora, recuperem-se e vão beber um Frapuccino.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
Oportunidade primeiro
Texto de Roberto Mangabeira Unger
QUANDO , em resposta ao maior colapso econômico do século 20, o presidente Roosevelt lançou projeto maciço de obras públicas na esperança de reativar a economia americana, o resultado foi quase nulo. Em 1937, a situação piorou.Valeram as novas garantias individuais contra os efeitos do desemprego e da pobreza. O que recuperou a economia americana, porém, não foram as obras de Roosevelt. Foi a guerra. Ela mobilizou, à força e em dimensão enorme, os recursos naturais, financeiros e sobretudo humanos do país. De 1941 a 1945, o PIB dos Estados Unidos dobrou. Já na Alemanha, ao mesmo tempo que Roosevelt tentava sua estratégia, o governo de Hitler, livre dos limites impostos pela democracia, conseguiu o que Roosevelt não alcançara. Hitler impôs economia de guerra antes da guerra.
Grandes obras públicas, tipicamente voltadas para transporte e energia, podem justificar-se por si mesmas para derrubar obstáculos à expansão das atividades econômicas. Não devolvem, porém, qualquer economia moderna ao crescimento acelerado e includente se não ocorrerem em escala gigantesca, a escala característica das guerras. Como rumo ao crescimento, são insuficientes. Transposta para a realidade brasileira, essa lição não significa que devamos deixar de empreender obras públicas de vulto. Elas formam componente indispensável de uma estratégia nacional de desenvolvimento, porém apenas isso. Em nossa circunstância, ajudarão a viabilizar o crescimento somente se combinadas com dois outros elementos: um, preliminar; o outro, decisivo.
O elemento preliminar é o rebaixamento persistente do juro real. E, em parte por conta do tensionamento com o mercado financeiro que resulte do indispensável jogo de empurra entre o Tesouro e os representantes dos rentistas, a desvalorização do câmbio. Tudo sob a a condição, penosa e necessária, de reafirmar os compromissos com o realismo fiscal e com a estabilidade monetária. O elemento decisivo é a ampliação de oportunidades econômicas e educativas.Tirar 60% dos trabalhadores da informalidade, abolindo os encargos sobre a folha de salários. Usar os poderes e os recursos do Estado para abrir acesso ao crédito, à tecnologia e ao conhecimento em favor de multidão de empreendedores emergentes. Fazer da melhora da qualidade do ensino básico, sob responsabilidade federal, a causa sagrada e prioritária da nação. Nessa convergência de preliminares, de obras e de oportunidades está hoje o caminho de nossa libertação.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Batala vai estar na final do Domingão
O grupo brasiliense de percussão formado só por mulheres, o Batala, participa da grande final do quadro "Se vira nos 30", do Domingão do Faustão (TV Globo).
Batala foi classificado para a final em 16 de julho, quando ganhou R$ 15 mil. Desta vez, o vencedor ganhará um prêmio de 150 mil reais.
O Batala foi criado em 1997, na França, pelo baiano Giba Gonçalves com o objetivo de formar pessoas na arte da percussão, reunindo cerca de 50 músicos interpretando os ritmos afro-brasileiros do Samba Reggae.
Em 2000, o brasiliense Paulo Garcia foi responsável pela criação do grupo na Inglaterra, e em 2003, já de volta ao Brasil, criou um grupo BATALA em Brasília.
Do Correioweb
SINTO VERGONHA DE MIM
Abaixo, trechos de um texto de Rui Barbosa, muito atual, que traduz um pouco do sentimento geral dos brasileiros que ainda são capazes de se indignar, com o aumento concedido pelos deputados em benefício próprio.
SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.(...)
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino (...)
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
Rui Barbosa
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Mais um dia de pane no GDF
Mais uma vez o GDF amanheceu com seus computadores sem acesso à rede interna e à internet. Até as 11 da manhã ninguém pôde trabalhar, nem os caixas do BRB funcionaram. A partir das 11h30 alguns computadores começaram a voltar ao normal e por volta de 12h40 a situação parece ter se estabilizado com todo o sistema operando sem problemas.
A Direção das unidades de atendimento não soube prever por quanto tempo o sistema permaneceria em funcionamento nem se há possibilidade de novo apagão.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Ói a censura aí gente!
Acreditem se quiser, este blog foi aconselhado por advogados à retirar do ar (ou modificar) o texto que se refere a um figurão acostumado a dar carteiradas à torto e à direita e que está respondendo criminalmente por invasão de propriedade.
Ao que se sabe, o mesmo anda pressionando colunistas de jornais locais para que "entreguem" os responsáveis por notinhas que vêm saindo em seu nome e de sua "comportada" companheira.
Ora, quem se comporta com histerismo em público não pode esperar discrição das pessoas mas...
GDF amanhece parado
O GDF amanheceu parado. Em função do contrato entre a CODEPLAN e a Linknet cessado em 08 de dezembro, nenhum dos computadores pôde acessar a internet ou acessar o sistema interno da rede de diversos órgãos. Os técnicos da empresa não apareceram para trabalhar porque seus contratos também terminaram na sexta-feira. Este fato já estava previsto para acontecer, no entanto, não houve planejamento por parte das diretorias dos vários órgãos e o que aconteceu foi que em diversos setores, os cidadãos chegavam para serem atendidos mas tinham que voltar sem previsão de quando o sistema voltaria a funcionar.
Na Unidade do Na Hora Rodoviária houve um princípio de tumulto já que muitos usuários dos serviços, não conseguindo resolver seus problemas, aproveitaram-se do fato de algumas redes de TV estarem filmando no local para desabafarem em frente às câmeras. O órgão mais afetado foi o posto de atendimento do INSS (uma parceria deste órgão com o GDF), que absorve uma enorme demanda diária em serviços que vão desde marcações de perícias médicas à emissão de extratos de pagamentos à beneficiários. Também não funcionaram o Detran, Procom, CAESB, CEB e demais órgãos que compõem a rede do Governo local.
Aos servidores do GDF restou apenas esperar o tempo passar já que até os telefones não funcionaram em alguns locais. Como a CODEPLAN é responsável também pela infra-estrutura geral como mobiliário, aparelhos de fax, PABX e outros, aparentemente o que se sabe é que está se tentando uma contratação temporária para manter os serviços até o final do ano quando assume o novo governador.
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO
Promovido pela primeira vez neste ano de 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem como objetivo reconhecer o trabalho dos deputados federais e senadores que se destacam no cumprimento de suas obrigações.
Os parlamentares que você escolher receberão troféus, em solenidade a se realizar em Brasília no dia 19 de dezembro.
Acesse o link http://congressoemfoco.ig.com.br/Enquete1.aspx?trCk=s e ajude a valorizar quem trabalha de verdade e valorize o seu dinheiro.
Será esta a foto do ano?
Homem caminha próximo a uma carcaça de zebra, no Quênia. Em 2006, centenas de pessoas e milhares de animais morreram de fome e sede devido à seca que assolou o país.
Foto: Radu Sigheti/Reuters
PMN desiste de se fundir com PHS e com PPS
Vinte e dois dias após o anúncio da criação da MD (Mobilização Democrática) - fruto da fusão do PPS, PMN e PHS-, um dos partidos decidiu deixar a legenda. A secretária-geral do PMN, Telma Ribeiro dos Santos, afirmou ontem já ter comunicado a decisão ao MD. O acordo foi desfeito quatro dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter derrubado a cláusula de barreira. A secretária do PMN negou que o recuo tenha a ver com a mudança na regra e disse que havia dificuldades nos Estados.
O "Instituto da Carteirada"
A partir de situações digamos, no mínimo, "interessantes" que tenho presenciado nos últimos tempos, sugiro a leitura de alguns textos que selecionei dos sites à seguir que se referem ao que eu chamo de "Instituto da Carteirada". Impressionante como, a cada dia, proliferam pessoas que se acham no direito de se comportar à margem da lei ou de qualquer regra social, valendo-se apenas de algum status que possuem...
"A sociedade brasileira, cada vez mais, tem dado importância ao status social que o indivíduo ocupa. Prova disso é a proliferação da chamada carteirada: pessoas, valendo-se de suas "qualidades", exigem tratamento diferenciado, almejam obter vantagens às quais não têm direito. Tais vantagens são das mais diversas: ser tratado por determinados vocativos; ter atendimento diferenciado, não enfrentando filas; poder fumar em locais proibidos; não ser autuado por infringir normas de trânsito; não pagar o valor de ingresso em determinados locais; etc. Essas pessoas, que desejam obter tais benefícios, vantagens ou privilégios, se valem de suas condições pessoais: ser conhecido na mídia, ser filho de político, ter prestígio no meio social, ser agente público, policial, promotor, juiz, etc (...) E sob o aspecto penal: essa forma de conduta também deve ser punida? Entendemos que sim, pois ela configura o crime de concussão. A chamada carteirada se subsume no tipo penal em questão ("Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida") (...)."
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6885
Como diria Frei Betto: "Poucos sabem lidar com funções de poder. Não me restrinjo ao poder político. Refiro-me a qualquer poder: diretora de escola, gerente de banco, polícia, síndico de prédio, etc. Ao se revestir de um cargo, a maioria despe-se de sua individualidade. A função passa a ser mais importante que a pessoa. Esta, despojada da função, sente-se humilhada. Por isso se apega a ela como um náufrago à ripa que bóia entre as ondas (...)"
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=21765
Definitivamente, este é o país da carteirada. Para alguns sujeitos, esta é uma atitude além de irresistível, quase "necessária" à sua sobrevivência já que sem o "título" não se percebem como alguém que valha algum segundo de atenção. Vez por outra, os idiotas de plantão, se valem da tão démodé frase: "Sabe com quem está falando?" para burlarem a lei, se sentirem no direito de invadir, agredir... nessas horas preciso dar uma beliscada em mim mesma para ter certeza de que não estou sonhando ou fui transportada para o século passado. Acredito piamente que a humanidade dará um salto gigantesco em direção à civilidade no dia em que abandonarmos de vez práticas como estas que não nos acrescentam nada e nos transformam em ignorantes sem razão.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Paz e luz em 2007
Dalai Lama, líder espiritual tibetano, acena para uma multidão durante a inauguração do templo Thupten Shedrub Ling, em Huy (Bélgica).
Foto: Thierry Roge/Reuters