"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Muda tudo todo dia

Esta crise está deixando todo mundo meio confuso. Há alguns anos o PT (leia-se Ideli Salvati) se desgastou com a história de defender Renan Calheiros que, em troca, fez de tudo para eleger Sarney e derrubar Tião Viana (PT-AC). Para conseguir isso, articulou um cargo para o PTB que foi dado ao Collorido ex-presidente (num cargo aliás, que seria proporcionalmente da Ideli). Agora que vários partidos já manifestaram a saída de Sarney, a esperança dele é o... PT! E o Lula fazendo declaração de apoio a ele, realmente... É a tal "caixinha de surpresas".


Fonte: O Globo



O pedido de demissão do secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Luiz Antonio Eira, após um desentendimento com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), preocupa peemedebistas.

Para os que defendem o apoio do partido à candidatura de Dilma em 2010, episódios como esse, em que ela foi grosseira em público com o funcionário, reforçam o argumento dos que querem a aliança com o PSDB de José Serra e os que têm um pé atrás com Dilma devido a seu gênio forte.
Numa audiência para discutir obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em que estavam Eira, outros funcionários graduados do governo e empresários, no último dia 24, Dilma teria sido extremamente mal educada ao reagir, aos berros, a um comentário do secretário-executivo do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

Diante da informação de que a Ferrovia Transnordestina não seria mais concluída em 2010, Eira argumentou que seria importante rever também o cronograma de liberações do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, cujos recursos estão comprometidos com a obra. Dilma não gostou da intervenção.

Eira disse a colegas do ministério que, para não iniciar um bate-boca com Dilma, optou por deixar o cargo e voltar a ser consultor na Câmara dos Deputados. Avisou a Geddel e apresentou sua carta de demissão esta semana, em caráter irrevogável. Geddel está em Salvador e, segundo sua assessoria, não falaria sobre o caso.

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