"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Violência contra homossexuais
sábado, 25 de junho de 2011
Anisitia não encontra evidências sobre as acusações de abusos cometidos por apoiadores de Gaddafi
Fonte: http://www.independent.co.uk/news/world/africa/amnesty-questions-cl...
Por Patrick Cockburn
Organizações de direitos humanos lançaram dúvidas sobre as alegações de violações em massa e outros abusos cometidos por forças leais ao coronel Muammar Gaddafi, que têm sido amplamente utilizados para justificar a guerra da Otan na Líbia.
Os líderes da Otan, os grupos de oposição e da mídia produziram um fluxo de histórias desde o início da insurreição em 15 de Fevereiro, alegando dentre outras coisas que o governo líbio havia ordenado estupros em massa utilizando mercenários estrangeiros e empregando helicópteros contra manifestantes civis.
Mas a investigação da Anistia Internacional não conseguiu encontrar provas para essas acusações de violação dos direitos humanos e na maioria dos casos lançou dúvidas sobre eles. A anistia encontrou também indícios de que em várias ocasiões, os rebeldes em Benghazi parecem ter deliberadamente feito declarações falsas ou manipulado as evidências.
As descobertas pelos investigadores parecem estar em desacordo com o parecer do procurador do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno-Ocampo, que há duas semanas, disse em uma coletiva de imprensa que "nós temos a informação de que havia uma política de estupro na Líbia contra os que eram contrários ao governo. Aparentemente, ele [o coronel Gaddafi] usou os estupros para punir o povo."
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton disse na semana passada que estava "profundamente preocupada" com o fato de que as tropas de Gaddafi estavam participando de estupros na Líbia.
Donatella Rovera, conselheira sênior de crise da Anistia Internacional, que estava na Líbia nos últimos três meses desde o início do levante, disse que "nós não encontramos qualquer evidência ou uma única vítima de estupro ou um médico que tenha informações a respeito de alguém que fora estuprada".
Liesel Gerntholtz, chefe dos direitos da mulher da Human Rights Watch, que também investigou a acusação de estupro em massa, disse: "Nós não fomos capazes de encontrar provas".
Em um exemplo, dois soldados pró-Gaddafi capturados pelos rebeldes e apresentados à imprensa internacional, acusaram seus oficiais, e mais tarde se reconheceram culpados, de terem estuprado uma família com quatro filhas. Ms Rovera diz que quando ela e um colega, ambos fluentes em árabe, entrevistaram os dois detidos, um de 17 anos e um 21, sozinho e em quartos separados, eles mudaram suas histórias e deram diferentes versões do que tinha acontecido. "Os dois disseram que não haviam participado do estupro e apenas ouviram falar sobre isso", disse ela.
Aparentemente a mais forte evidência de estupros em massa parecia vir de um psicólogo, líbio, Dr Seham Sergewa, que diz que distribuiu 70 mil questionários em áreas controladas pelos rebeldes e ao longo da fronteira da Tunísia. 259 mulheres voluntariamente declararam que haviam sido estupradas. Mas perguntado por Diana Eltahawy, especialista da Anistia Internacional para a Líbia, se seria possível encontrar qualquer uma dessas mulheres, Dr Sergewa respondeu que "tinha perdido o contato com elas" e foi incapaz de fornecer provas documentais.
As acusações que o remédio Viagra foi distribuído às tropas Gaddafi para incentivá-los a estuprar mulheres em áreas rebeldes surgiu pela primeira vez em março, depois que a Otan destruiu tanques avançando sobre Benghazi. Ms Rovera afirmou que rebeldes falando com a imprensa estrangeira em Benghazi, começaram a mostrar aos jornalistas pacotes de Viagra, alegando que eles foram obtidos nos tanques queimados, embora não esteja claro por que os pacotes não estavam carbonizados.
A intervenção da Otan se iniciou em 19 de Março com ataques aéreos para proteger as pessoas em Benghazi de um massacre das tropas pro-Gaddafi. Não há dúvida de que muitos civis esperavam serem mortos. "Mas não há nenhuma prova de assassinato em massa de civis na escala do que acontece no Iêmen, por exemplo".
A maioria dos combates durante os primeiros dias da revolta estava em Benghazi, onde de 100 a 110 pessoas foram mortas em conflitos diretos com as tropas, e na cidade de Baida, para o leste, onde 59-64 foram mortos, diz a Anistia. A maioria deles eram manifestantes armados.
Vídeos amadores mostram soldados líbios capturados sendo mortos e esfolados. Oito corpos carbonizados foram encontrados nas ruínas do quartel-general militar em Benghazi, podendo alguns serem de meninos que desapareceram naquela época. O que reforça as denúncias de moradores das regiões em conflito que alegam que os rebeldes ameaçavam as famílias da região caso demonstrassem apoio ao coronel Gaddafi.
Não há nenhuma evidência de que aeronaves ou pesadas armas anti-aéreas foram utilizadas contra a multidão. Cartuchos encontrados por manifestantes eram de de Kalashnikovs ou armas de calibre similar.
domingo, 12 de junho de 2011
2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Governo do Equador nacionaliza petrolífera estadunidense
Do blog Com Texto Livre:
quarta-feira, 8 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
'Capitalismo não é a única opção para a humanidade'
Fonte: Pragmatismo Político
O professor e filósofo Slavoj Zizek
Ele afirma que, a todo momento, dizem que comunismo é algo impossível. “Cientistas discutem aperfeiçoamentos genéticos que podem nos dar a imortalidade. Outros falam do uso da telepatia para operar aparelhos. Não podemos deixar que nos digam que o queremos é impossível!”, diz.
Os problemas capitalistas estão sendo vistos como problemas morais, esclarece Zizek. Para ele, o problema disso é que, a partir desta visão, as pessoas comecem a acreditar que punições ou soluções morais são suficientes para resolver os problemas provocados pelo capitalismo.
domingo, 5 de junho de 2011
ONU que dá na Líbia não dá em Israel
Em 1967 – há mais de 40 anos, portanto – o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução – a de número 242 - que determinava a retirada de Israel dos territórios tomados à Síria e ao Egito na Guerra dos Seis Dias, ocorrida em junho daquele ano.
Hoje, milhares de palestinos tentaram cruzar a fronteira de volta naquele território, ilegalmente ocupado por forças israelenses.
Não tiveram aopio aéreo da Otan, nem mísseis ocidentais para protegê-los, como outros áreabes, os rebeldes líbios, têm.
Não tinham nada, nem mesmo armas precárias.
Foram recebidos a bala pelos soldados israelenses, que dispararam rajadas de metralhadoras sobre a multidão.
23 palestinos morreram e 350 estão feridos.
Teremos alguns discursos na ONU, lamentando a perda de vidas. E o debate logo irá para como dividir o butim do petróleo líbio.