"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X

domingo, 28 de maio de 2006

Fanatismo é minoria no islamismo

Muçulmanas oram pela paz depois do 11/9

A ligação entre a carnificina provocada pelos terroristas muçulmanos e as raízes verdadeiras da fé islâmica é o maior problema enfrentado nos dias atuais pela religião mais praticada do planeta. Dezenas de milhões de pessoas, em especial no Ocidente, confundem o islamismo com uma prática religiosa radical e raivosa, que convoca seus seguidores a matar inocentes, permite (e recompensa) o suicídio em nome de Deus e não tolera crenças diferentes. De acordo com a esmagadora maioria dos especialistas, religiosos e fiéis, contudo, a verdadeira face do Islã é exatamente oposta: a de uma fé que estimula o entendimento e desencoraja o conflito.
A própria origem do termo Islã - ou "rendição", em árabe - está ligada à palavra salam, que significa "paz". O fundador do islamismo, o profeta Maomé, dedicou sua vida à tentativa de promover a paz em sua terra, a Arábia. Antes do Islã, as tribos árabes estavam presas num círculo vicioso de ataques, revides e vinganças. O próprio Maomé e seus primeiros seguidores escaparam de dezenas de tentativas de assassinato e de uma grande ofensiva para exterminá-los em Meca. O profeta teve de lutar, mas em nome da própria sobrevivência - quando acreditou estar a salvo, passou a dedicar-se exclusivamente à reconciliação das tribos, através de uma grande campanha ideológica de não-violência. Quando morreu, no ano de 632, a meta havia sido cumprida - e justamente em função de seus ensinamentos sobre paz e tolerância.
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