"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Você também pode dizer NÃO ao trabalho escravo

Considero surreal que ainda exista essa prática no país. Mais surreal ainda que tenhamos que fazer abaixo-assinados e campanhas "contra o trabalho escravo" (então alguém é "a favor"???). Mas enfim, a realidade às vezes nos choca e a luta pela erradicação do trabalho escravo no Brasil, de fato, encontra resistências entre nossos parlamentares, em especial os da bancada ruralista. 


A PEC 438/2001 prevê, dentre outras medidas, o confisco da propriedade rural em que ficar comprovada a exploração de trabalho escravo, mas depende ainda de apreciação pela Câmara dos Deputados. A medida foi aprovada no Senado (como PEC 57/99) e encaminhada à Câmara no final de 2001, onde foi aprovada em primeiro turno em 2004 mas  ainda não foi examinada em segundo turno.
Durante a Segunda Semana Nacional contra o Trabalho Escravo, que começou na última  quinta-feira (dia 27) e vai até a próxima quinta (dia 3) novas assinaturas estão sendo recolhidas em apoio à proposta que foi apresentada pelo então senador Ademir Andrade (PSB-PA) e inclui no artigo 243 da Constituição a exploração de trabalho escravo como uma das possibilidades para a expropriação de terras destinadas à reforma agrária.
Para saber mais sobre a proposta e aderir ao abaixo-assinado, acesse: http://www.trabalhoescravo.org.br/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brasileiros entrevistam Julian Assange

Fonte: Maria Frô



Por: Natália Viana do blog Carta Capital Wikileaks

“Não somos uma organização exclusivamente da esquerda. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e pela justiça”. Essa é apenas uma das muitas afirmações feitas pelo fundador e publisher do WikILeaks, Julian Assange, em entrevista aos internautas brasileiros.
A entrevista será publicada por diversos blogs – entre eles, o Blog do Nassif, Viomundo, Nota de Rodapé, Maria Frô, Trezentos, O Escrevinhador, Blog do Guaciara, Substantivu Commune.
Julian, que enfrenta um processo na Suécia por crimes sexuais e atualmente vive sob monitoramento em uma mansão em Norfolk, na Inglaterra, concedeu a entrevista para internautas.
Eu selecionei doze perguntas dentre as cerca de 350 que recebi – e não foi fácil. Acabei privilegiando perguntas muito repetidas, perguntas originais e aquelas que não querem calar. Infelizmente, nem todos foram contemplados. Todas as perguntas serão publicadas depois.
No final, os brasileiros não deram mole para o criador do WikiLeaks. Julian teve tempo de responder por escrito e aprofundar algumas questões.
O resultado é uma entrevista saborosa na qual ele explica por que trabalha com a grande mídia – sem deixar de criticá-la -, diz que gostaria de vir ao Brasil e sentencia: distribuir informação é distribuir poder.
Em tempo: se virasse filme de Hollywood, o editor do WikiLeaks diz que gostaria de ser interpretado por Will Smith.
A seguir, a entrevista.

Vários internautas - O WikiLeaks tem trabalhado com veículos da grande mídia – aqui no Brasil, Folha e Globo, vistos por muita gente como tendo uma linha política de direita. Mas além da concentração da comunicação, muitas vezes a grande mídia tem interesses próprios. Não é um contra-senso trabalhar com eles se o objetivo é democratizar a informação? Por que não trabalhar com blogs e mídias alternativas?
Por conta de restrições de recursos ainda não temos condições de avaliar o trabalho de milhares de indivíduos de uma vez. Em vez disso, trabalhamos com grupos de jornalistas ou de pesquisadores de direitos humanos que têm uma audiência significativa. Muitas vezes isso inclui veículos de mídia estabelecidos; mas também trabalhamos com alguns jornalistas individuais, veículos alternativos e organizações de ativistas, conforme a situação demanda e os recursos permitem.
Uma das funções primordiais da imprensa é obrigar os governos a prestar contas sobre o que fazem. No caso do Brasil, que tem um governo de esquerda, nós sentimos que era preciso um jornal de centro-direita para um melhor escrutínio dos governantes. Em outros países, usamos a equação inversa. O ideal seria podermos trabalhar com um veículo governista e um de oposição.

Marcelo Salles – Na sua opinião, o que é mais perigoso para a democracia: a manipulação de informações por governos ou a manipulação de informações por oligopólios de mídia?
A manipulação das informações pela mídia é mais perigosa, porque quando um governo as manipula em detrimento do público e a mídia é forte, essa manipulação não se segura por muito tempo. Quando a própria mídia se afasta do seu papel crítico, não somente os governos deixam de prestar contas como os interesses ou afiliações perniciosas da mídia e de seus donos permitem abusos por parte dos governos. O exemplo mais claro disso foi a Guerra do Iraque em 2003, alavancada pela grande mídia dos Estados Unidos.

Eduardo dos Anjos – Tenho acompanhado os vazamentos publicados pela sua ONG e até agora não encontrei nada que fosse relevante, me parece que é muito barulho por nada. Por que tanta gente ao mesmo tempo resolveu confiar em você? E por que devemos confiar em você?
O WikiLeaks tem uma história de quatro anos publicando documentos. Nesse período, até onde sabemos, nunca atestamos ser verdadeiro um documento falso. Além disso, nenhuma organização jamais nos acusou disso. Temos um histórico ilibado na distinção entre documentos verdadeiros e falsos, mas nós somos, é claro, apenas humanos e podemos um dia cometer um erro. No entanto até o momento temos o melhor histórico do mercado e queremos trabalhar duro para manter essa boa reputação.
Diferente de outras organizações de mídia que não têm padrões claros sobre o que vão aceitar e o que vão rejeitar, o WikiLeaks tem uma definição clara que permite às nossas fontes saber com segurança se vamos ou não publicar o seu material.
Aceitamos vazamentos de relevância diplomática, ética ou histórica, que sejam documentos oficiais classificados ou documentos suprimidos por alguma ordem judicial.

Vários internautas – Que tipo de mudança concreta pode acontecer como consequência do fenômeno Wikileaks nas práticas governamentais e empresariais? Pode haver uma mudança na relação de poder entre essas esferas e o público?
James Madison, que elaborou a Constituição americana, dizia que o conhecimento sempre irá governar sobre a ignorância. Então as pessoas que pretendem ser mestras de si mesmas têm de ter o poder que o conhecimento traz. Essa filosofia de Madison, que combina a esfera do conhecimento com a esfera da distribuição do poder, mostra as mudanças que acontecem quando o conhecimento é democratizado.
Os Estados e as megacorporações mantêm seu poder sobre o pensamento individual ao negar informação aos indivíduos. É esse vácuo de conhecimento que delineia quem são os mais poderosos dentro de um governo e quem são os mais poderosos dentro de uma corporação.
Assim, o livre fluxo de conhecimento de grupos poderosos para grupos ou indivíduos menos poderosos é também um fluxo de poder, e portanto uma força equalizadora e democratizante na sociedade.

Marcelo Träsel - Após o Cablegate, o Wikileaks ganhou muito poder. Declarações suas sobre futuros vazamentos já influenciaram a bolsa de valores e provavelmente influenciam a política dos países citados nesses alertas. Ao se tornar ele mesmo um poder, o Wikileaks não deveria criar mecanismos de auto-vigilância e auto-responsabilização frente à opinião pública mundial?
O WikiLeaks é uma das organizações globais mais responsáveis que existem.
Prestamos muito mais contas ao público do que governos nacionais, porque todo fruto do nosso trabalho é público. Somos uma organização essencialmente pública; não fazemos nada que não contribua para levar informação às pessoas.
O WikiLeaks é financiado pelo público, semana a semana, e assim eles “votam” com as suas carteiras.
Além disso, as fontes entregam documentos porque acreditam que nós vamos protegê-las e também vamos conseguir o maior impacto possível. Se em algum momento acharem que isso não é verdade, ou que estamos agindo de maneira antiética, as colaborações vão cessar.
O WikiLeaks é apoiado e defendido por milhares de pessoas generosas que oferecem voluntariamente o seu tempo, suas habilidades e seus recursos em nossa defesa. Dessa maneira elas também “votam” por nós todos os dias.

Daniel Ikenaga – Como você define o que deve ser um dado sigiloso?
Nós sempre ouvimos essa pergunta. Mas é melhor reformular da seguinte maneira: “quem deve ser obrigado por um Estado a esconder certo tipo de informação do resto da população?”
A resposta é clara: nem todo mundo no mundo e nem todas as pessoas em uma determinada posição. Assim, o seu medico deve ser responsável por manter a confidencialidade sobre seus dados na maioria das circunstâncias – mas não em todas.

Vários internautas – Em declarações ao Estado de São Paulo, você disse que pretendia usar o Brasil como uma das bases de atuação do WikiLeaks. Quais os planos futuros?  Se o governo brasileiro te oferecesse asilo político, você aceitaria?
Eu ficaria, é claro, lisonjeado se o Brasil oferecesse ao meu pessoal e a mim asilo político. Nós temos grande apoio do público brasileiro. Com base nisso e na característica independente do Brasil em relação a outros países, decidimos expandir nossa presença no país. Infelizmente eu, no momento, estou sob prisão domiciliar no inverno frio de Norfolk, na Inglaterra, e não posso me mudar para o belo e quente Brasil.

Vários internautas – Você teme pela sua vida? Há algum mecanismo de proteção especial para você? Caso venha a ser assassinado, o que vai acontecer com o WikiLeaks?
Nós estamos determinados a continuar a despeito das muitas ameaças que sofremos. Acreditamos profundamente na nossa missão e não nos intimidamos nem vamos nos intimidar pelas forças que estão contra nós.
Minha maior proteção é a ineficácia das ações contra mim. Por exemplo, quando eu estava recentemente na prisão por cerca de dez dias, as publicações de documentos continuaram.
Além disso, nós também distribuímos cópias do material que ainda não foi publicado por todo o mundo, então não é possível impedir as futuras publicações do WikiLeaks atacando o nosso pessoal.

Helena Vieira - Na sua opinião, qual a principal revelação do Cablegate? A sua visão de mundo, suas opiniões sobre nossa atual realidade mudou com as informações a que você teve acesso?
O Cablegate cobre quase todos os maiores acontecimentos, públicos e privados, de todos os países do mundo – então há muitas revelações importantíssimas, dependendo de onde você vive. A maioria dessas revelações ainda está por vir.
Mas, se eu tiver que escolher um só telegrama, entre os poucos que eu li até agora – tendo em mente que são 250 mil – seria aquele que pede aos diplomatas americanos obter senhas, DNAs, números de cartões de crédito e números dos vôos de funcionários de diversas organizações – entre elas a ONU.
Esse telegrama mostra uma ordem da CIA e da Agência de Segurança Nacional aos diplomatas americanos, revelando uma zona sombria no vasto aparato secreto de obtenção de inteligência pelos EUA.

Tarcísio Mender e Maiko Rafael Spiess Apesar de o WikiLeaks ter abalado as relações internacionais, o que acha da Time ter eleito Mark Zuckerberg o homem do ano? Não seria um paradoxo, você ser o “criminoso do ano”, enquanto Mark Zuckerberg é aplaudido e laureado?
A revista Time pode, claro, dar esse título a quem ela quiser. Mas para mim foi mais importante o fato de que o público votou em mim numa proporção vinte vezes maior do que no candidato escolhido pelo editor da Time. Eu ganhei o voto das pessoas, e não o voto das empresas de mídia multinacionais. Isso me parece correto.
Também gostei do que disse (o programa humorístico da TV americana) Saturday Night Live sobre a situação: “Eu te dou informações privadas sobre corporações de graça e sou um vilão. Mark Zuckerberg dá as suasinformações privadas para corporações por dinheiro – e ele é o ‘Homem do Ano’.”
Nos bastidores, claro, as coisas foram mais interessantes, com a facção pró- Assange dentro da revista Time sendo apaziguada por uma capa bastante impressionante na edição de 13 de dezembro, o que abriu o caminho para a escolha conservadora de Zuckerberg algumas semanas depois.

Vinícius Juberte – Você se considera um homem de esquerda?
Eu vejo que há pessoas boas nos dois lados da política e definitivamente há pessoas más nos dois lados. Eu costumo procurar as pessoas boas e trabalhar por uma causa comum.
Agora, independente da tendência política, vejo que os políticos que deveriam controlar as agências de segurança e serviços secretos acabam, depois de eleitos, sendo gradualmente capturados e se tornando obedientes a eles.
Enquanto houver desequilíbrio de poder entre as pessoas e os governantes, nós estaremos do lado das pessoas.
Isso é geralmente associado com a retórica da esquerda, o que dá margem à visão de que somos uma organização exclusivamente de esquerda. Não é correto. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e justiça – e isso se encontra em muitos lugares e tendências.

Ariely Barata – Hollywood divulgou que fará um filme sobre sua trajetória. Qual sua opinião sobre isso?
Hollywood pode produzir muitos filmes sobre o WikiLeaks, já que quase uma dúzia de livros está para ser publicada. Eu não estou envolvido em nenhuma produção de filme no momento.
Mas se nós vendermos os direitos de produção, eu vou exigir que meu papel seja feito pelo Will Smith. O nosso porta-voz, Kristinn Hrafnsson, seria interpretado por Samuel L Jackson, e a minha bela assistente por Halle Berry. E o filme poderia se chamar “WikiLeaks Filme Noire”.

Dia de mastigação da folha de coca na Bolívia

Como noticiado pelo portal da Agencia Boliviana de Información, organizações indígenas, camponesas e movimentos sociais da Bolívia, realizam hoje um Dia Nacional de Mastigação da Folha de Coca em defesa do uso tradicional e para exigir a descriminalização pela Organização das Nações Unidas (ONU) desta antiga prática.

O dia da mastigação "acullico" ou "pijcheo" como é chamado em aymara ou quechua (idiomas indígenas locais), é realizado nas ruas de várias cidades, com degustação na estrada antiga e exposição dos produtos desenvolvidos com base em coca, como refrigerantes (sim, "aquele" que você consome em sua casa também), bolos, tortas, biscoitos, xaropes, sabonetes, produtos de beleza e pão. 


A coca é um arbusto usado principalmente pelos povos indígenas dos países andinos em suas práticas e cerimônias tradicionais. Ela também é consumida para combater doenças como diabetes, reumatismo, arteriosclerose e outras. Lembrando que a indústria farmacêutica compra barato boa parte da produção cocaleira boliviana para fabricar medicamentos que depois compramos a preços absurdos em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

A Bolívia apresentou à ONU um projeto de alteração da Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961, que criminaliza o ato de mastigar folhas de coca. 

Quando estive na Bolívia trouxe uma camiseta como esta abaixo, que infelizmente algum FDP amigo querido levou emprestado passou a mão grande e ainda não devolveu:



O que mais se vê, passeando pelas estradas que beiram as montanhas bolivianas são vendedores de folhas de coca. Por experiência própria, afirmo que faz muita diferença mastigar algumas (lembrando de cuspir depois, jamais engolir) antes de subir. A sensação é de alívio, como tomar algo gelado num dia de muito calor. Já sem mascar a folha, a sensação é muito parecida com a de estar bêbado e enjoado (não é meio bêbado, é muito e não, não é agradável como encher a cara no boteco de domingo). O chá de coca que encontramos em diversos lugares, incluindo algumas marcas industrializadas que podem ser compradas aqui no Brasil, também é uma delícia (vai lá, opine depois de experimentar).

A camiseta, que pode ser vista nas ruas em turistas mas também muito usada pelo povo boliviano, é um manifesto pelo direito de produzir uma folha que é parte significativa da economia do país. Infelizmente existem produtores que a cultivam para a produção de cocaína, mas é minoria e jamais subsidiados pelo governo. O Sindicato dos Cocaleiros - que já foi presidido pelo presidente Evo Morales - também nunca teve ligações com os cartéis de produção da cocaína (chamados de "firmas" pelos bolivianos). E, para qualquer turista mais atento, fica claro que o povo boliviano reprova o comportamento de  (principalmente) europeus e brasileiros que viajam para comprar a "pura" por lá nas mãos de traficantes.

Em uma das ruas, ao me ver conversando com um grupo de ambulantes (dos que vendem redes, mantas e casacos lindos feitos com tear manual), um branquelo com cara de viking sueco veio me perguntar se eu sabia onde encontrar os "drug dealers". Vergonha alheia mode on.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Carreata de blogueiros candangos pela Serra Carioca

Com informações do Acontece Brasília:

 :: Solidariedade
Neste sábado, 22/01, acontece a mobilização solidária de jornalistas, blogueiros, tuiteiros e demais interessados em colaborar com a carreata que sairá do estacionamento do Memorial JK, e, seguirá até a Cruz Vermelha, ponto final da entrega de diversos donativos, no horário de 11h às 15h.
A “Campanha Solidária dos Blogs Candangos” tem o objetivo de arrecadar doações como: Água potável, fraldas, pasta e escova de dente, absorvente, sabonete e outros. Toda ajuda será bem vinda, e, caso não queira participar, é possível colabor divulgando para seus amigos, colegas e demais contatos.
“Agora, o Haiti é aqui”, comenta Rodrigo Nogueira, idealizador do projeto, jornalista e editor do blog – Bom dia JK www.bomdiajk.com.com
Segundo a Agência Brasil, subiu para 710 o número de mortos na tragédia da serra do Rio de Janeiro.

Campanha Solidária dos Blogs Candangos

Quando: 22/01 a partir das 11h às 15h
Onde: Estacionamento do Memorial JK, ao lado do carro em exposição.
Saiba o que doar: Água potável, fraldas, pasta e escova de dente, absorvente e sabonete.

Jornalismo para quem precisa

Finalmente saiu do campo das idéias o projeto "Jornalismo para quem precisa" da Escola de Livre de Jornalismo. O projeto é dos competentes Leandro Fortes e Olímpio Cruz Neto.





A Escola Livre de Jornalismo inicia, em fevereiro, um curso livre de jornalismo solidário com aulas ministradas, voluntariamente, por jornalistas com vivência de redação e experiência de reportagem, voltado prioritariamente para estudantes de jornalismo e profissionais da área.
A idéia é aproximar bons jornalistas de estudantes de maneira a criar uma rede interativa capaz de ajudar na formação de futuros repórteres. As aulas buscam, além de melhorar a formação, estimular os alunos a entender e gostar de jornalismo por meio do aprendizado, do debate em sala de aula e da convivência com profissionais mais experientes.
O curso não obedecerá a nenhuma doutrina específica, nem adotará nenhum manual, mas pretende ser um contraponto aos cursinhos corporativos de treinee das grandes empresas de mídia, estes focados na cultura da competitividade e do alinhamento automático a interesses específicos de empresas de comunicação – e, ainda assim, privilégio de pouquíssimos no país.
A Escola Livre vai oferecer aulas avulsas, a baixo custo, para os alunos, de forma descontinuada. Cada aluno pagará apenas pela aula que quiser assistir, no dia que melhor lhe convier. É uma maneira de viabilizar, de forma democrática e desburocratizada, a atualização e o aprimoramento do conhecimento jornalístico para estudantes que não podem frequentar cursos tradicionais de especialização.
Cada professor terá total autonomia dentro da sala de aula, desde que esteja comprometido em fazer desse projeto um espaço de alegria, satisfação e felicidade para si e para os alunos.
O projeto foi pensado de modo a garantir aulas para os alunos. Em princípio, não haverá palestras nem debates.
A Escola Livre de Jornalismo irá entrar em contato com as coordenações das faculdades de Jornalismo do Distrito Federal para garantir que as aulas presenciadas por estudantes no curso possam ser aproveitadas como horas complementares, expediente exigido na grade curricular dos cursos de Comunicação Social.
Formato do curso
Período: Aos sábados, de 12 de fevereiro a 16 de julho (19 aulas)
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Rayuela Restaurante Cultural (412 Sul – Blocos A e B – Lojas 3 e 37 – Brasília-DF)
Preço por aula (duas horas de duração): R$ 30,00
Pré-inscrição e informações
Falar com Bela Boavista
Telefones: 9678-7005 ou 3222-0702
E-mail: fmbbela@yahoo.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cinema nacional: marca de 500 longas é ultrapassada pela Petrobrás

A Petrobras acaba de ultrapassar a marca de 500 longas-metragens patrocinados desde Carlota Joaquina, filme de 1994 que representa o início da retomada da produção brasileira. A empresa se tornou a principal incentivadora do cinema nacional e foi uma das principais responsáveis pela recuperação do setor no país.
Entre os 500 longas patrocinados pela Petrobras, estão grandes produções brasileiras como O Quatrilho, Tieta, O que é isso, companheiro?, Cidade de Deus, Carandiru, Se eu fosse Você, Tropa de Elite, Saneamento Básico e Meu Nome Não é Johnny.
Para celebrar o novo marco, a Petrobras convidou Ronaldo Fraga, um dos mais renomados estilistas do país, para fazer uma performance utilizando a linguagem do cinema na abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes, festival patrocinado pela Companhia, no dia 21 de janeiro.
Famoso por usar referências da cultura brasileira nas suas coleções, o estilista recebeu da Petrobras a missão de unir moda e cinema.
A performance do estilista na abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes dará início a uma série de comemorações pela marca de mais de 500 longas patrocinados, que se estenderá por outros eventos apoiados pela Petrobras ao longo de 2011.
Com o Programa Petrobras Cultural (PPC), são lançados anualmente editais para produção de filmes de longa e de curta-metragem, difusão em salas de cinema e outras iniciativas de estímulo à produção cinematográfica brasileira. A Companhia também patrocina mais de vinte festivais de cinema por ano em todas as regiões do país, o que contribui para a formação de novas platéias, além de estimular a reflexão sobre o cinema e a cultura nacional.
Criado em 2003, o PPC já teve sete edições, abrangendo 77 áreas de seleções públicas, destinando R$ 311 milhões a 1.278 projetos contemplados. Na edição 2010 do PPC, foram destinados mais de R$ 27 milhões para o setor audiovisual, incluindo projetos de produção, difusão de filmes e festivais de cinema.
Em 2011, o Programa destinará mais R$ 6 milhões para projetos de difusão de filmes e festivais de cinema. As inscrições estão abertas até o dia 21 de janeiro no site: www.hotsitespetrobras.com.br/ppc.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Foto oficial da presidente Dilma Roussef

(Roberto Stuckert Filho)

Ponto para o Governo Agnello

Uma das Secretarias que mais sentiu a mudança de governo foi a Educação, onde as exonerações ameaçavam atrapalhar o início das aulas. No entanto, o Governo soltou uma Nota de Esclarecimento hoje que explica tudo o que está acontecendo e ainda sinaliza que as escolas de Brasília, finalmente, terão a tão desejada gestão democrática. Eu, que acompanho de perto o tema (meu filho estuda em escola pública), defendo a gestão participativa das escolas. Sinto pena apenas que grande parte da classe média brasiliense, acredita que vale mais investir em escolas particulares para seus filhos, ao invés de apostar e fortalecer a escola pública. E, para piorar, a grande maioria dos professores das escolas, também mantém seus filhos nas escolas particulares. Se nem os educadores e gestores das escolas, confiam nelas..

A nota abaixo está no site da Agência Brasília:

Nota de esclarecimento sobre exonerações de vice-diretores das escolas

A exoneração de cerca de 18 mil comissionados do governo do Distrito Federal foi uma das primeiras medidas tomadas pelo governador Agnelo Queiroz, dentro do plano de enxugamento da máquina administrativa. O decreto, no entanto, atingiu apenas 280 das 650 escolas do DF. Estas ficaram sem diretores, vice-diretores  e sem secretários.
 
Para corrigir a situação, a secretária de Educação, Regina Vinhaes Gracindo, com autorização do governador Agnelo Queiroz, reconduziu todos os diretores e secretários destas escolas aos seus cargos. É importante ressaltar que 370 escolas que contavam com diretoria eleita pela comunidade não foram atingidas. Todos foram mantidos em seus cargos. Ou seja, vice-diretor algum com mandato eletivo foi exonerado. 
 
O que ocorreu de fato é que os vice-diretores, cerca de 280, sem mandato eletivo, foram exonerados e não foram reconduzidos. 
 
A previsão do governo é realizar até o mês de junho novas eleições nas escolas para a escolha de todos os integrantes de direção das unidades de ensino. 
 
Portanto, a gestão democrática será uma realidade em breve em todas as escolas públicas do DF.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Diplomacia do Irã nega proibição de livros de Paulo Coelho no país

No último domingo, o escritor Paulo Coelho publicou em seu blog que soube por seu editor, que seus   livros haviam sido proibidos no Irã. O impacto da notícia causou repercussão nas relações diplomáticas bilaterais entre Brasil e Irã, fazendo com que o Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, tenha declarado que iria tentar descobrir o motivo da proibição.

No entanto, hoje, a diplomacia do Irã negou oficialmente o ocorrido, acusando o editor Arash Hejazi de haver produzido uma notícia falaciosa. Em conversa com um diplomata iraniano, durante entrevista para a Rádio Cultura FM, este afirmou ainda que o editor iraniano, Sr. Hejazi, é acusado de homicídio e por esse motivo fugiu do Irã, vivendo hoje na Inglaterra. 

O áudio da reportagem que foi ao ar às 18h, está abaixo.




Como lembrou o diplomata iraniano, Paulo Coelho já vendeu, aproximadamente, seis milhões de livros no Irã. Além disso, nos últimos dez anos, quase todas as suas obras foram traduzidas para o Persa. Seria realmente inócua, à essa altura, qualquer tentativa de proibição dos livros no país.

Cuba rumo a mudanças

Por Frei Betto*, no Brasil de Fato

Cuba marcou para abril deste ano o VI Congresso do Partido Comunista. Isso significa mudanças profundas no país. Um documento preliminar – Projeto de Orientações da Política Econômica e Social –, divulgado em novembro, agora é debatido pela população.

A situação econômica cubana é crítica, agravada por fatores externos: crise econômica mundial, que reduziu as vias de financiamento externo; redução do preço das exportações em 15%; recrudescimento do bloqueio econômico imposto pela Casa Branca. Hoje, o principal “produto” de exportação de Cuba é a prestação de serviços, em especial na área da saúde.

Fatores climáticos influem também na deterioração da economia: 16 furacões, entre 1998 e 2008, causaram prejuízos no valor de 20,5 bilhões de dólares (metade do PIB), e foram consideráveis as perdas em decorrência das secas de 2003, 2005 e nos dois últimos anos.

Some-se a isso a dívida externa, a baixa eficiência laboral, a descapitalização da base produtiva e da infraestrutura, e o envelhecimento populacional, agravado pelo reduzido índice de natalidade.

Como saída para a crise, o documento propõe o fim da libreta de abastecimento, cujos produtos são subsidiados, compensado por aumento salarial; cultivar terras ociosas (a ociosidade atinge 50% das terras agricultáveis); reestruturar o sistema de empregos, de modo a reduzir o paternalismo estatal e ampliar o leque de iniciativas não estatais; aplicar política salarial mais rigorosa, eliminando subsídios pessoais excessivos.

Prevê-se ainda diminuir a dependência de produtos importados e diversificar as exportação de bens e serviços; buscar novas fontes de financiamento para recapitalizar o sistema produtivo do país; abrir-se ao capital estrangeiro; e eliminar a dupla moeda. Hoje, os cubanos dispõem de pesos e, os turistas, de CUC, o peso conversível. São necessários 24 pesos para se adquirir 1 CUC, cotado a US$ 1,25.

Apesar das dificuldades, aos 11 milhões de cubanos o Estado assegura os três direitos fundamentais: alimentação, saúde e educação. Cuba não intenciona retornar ao capitalismo. O documento enfatiza que “só o socialismo é capaz de vencer as dificuldades e preservar as conquistas da Revolução, pois a atualização do modelo econômico primará pela planificação e não pelo mercado.”

Cuba é uma nação que se destaca pela solidariedade internacional. De 1961 a 2009 diplomaram-se na ilha, gratuitamente, 55.188 jovens de 35 países, dos quais 31.528 de nível universitário. Hoje, há 29.894 bolsistas estrangeiros em diferentes especialidades, dos quais 8.283 cursando a Escola Latino-Americana de Medicina (inclusive centenas de brasileiros, que ainda não tiveram seus diplomas revalidados em nosso país).

Prestam serviço, em 25 países, 1.082 educadores cubanos. O método de alfabetização de Yo si, puedo, já habilitou à leitura 4.900.967 adultos de 28 países e erradicou o analfabetismo na Venezuela, na Nicarágua e na Bolívia. (Inclusive ensinou Tiririca a ler).

Na área da saúde, Cuba atua em 78 países, com 37.667 colaboradores, dos quais 16.421 são médicos. A Operação Milagro, iniciada em 2004, já atendeu gratuitamente, em quase toda a América Latina, cerca de 2 milhões de pacientes com problemas oftalmológicos, como catarata.

Cuba caminha no rumo do modelo chinês? Em discurso na Central de Trabalhadores de Cuba, em novembro, Raúl Castro afirmou: “Não estamos copiando nenhum país”. Deixou claro que se busca um caminho “autônomo, ajustado a nossas características, sem renunciar minimamente à construção do socialismo”.

Cuba está convencida de que a completa estatização da economia é inviável. Daí a proposta de manter empresas estatais ao lado de outras de capital misto, bem como modalidades diversas de iniciativas não estatais, como cooperativas, terras arrendadas e prestação de serviços por conta própria.

Para se evitar a corrupção em contratos com o exterior, Cuba aplicará este princípio: quem decide não negocia e quem negocia não decide.

Com as futuras reformas, mais de 1 milhão de cubanos devem perder seus empregos na estrutura estatal. Um duplo desafio se impõe à Revolução: a requalificação profissional dos desempregados, a fim de se evitar a contravenção, o narcotráfico e a economia paralela, e o incremento da emulação ideológica, em especial dos jovens, de modo a evitar que a Revolução se torne um fato do passado e de manter a prevalência dos valores subjetivos sobre a mercantilização dos costumes incutida pelo neoliberalismo.

Entre furacões e sabotagens, a Revolução cubana resiste há 53 anos. Seu maior mérito é o de assegurar condições dignas de vida a 11 milhões de habitantes da ilha e não medir esforços na solidariedade aos povos mais pobres do mundo.

As reformas anunciadas significam maior democratização do socialismo. O Estado deixa de ser o grande provedor para se tornar o principal indutor do desenvolvimento. E convoca os cidadãos a serem os protagonistas de um socialismo com a cara do século XXI.

* Frei Betto é escritor, autor de “Cartas da Prisão” (Agir), entre outros livros.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

Homenagear os profissionais da imprensa que reconhecem o valor das micro e pequenas empresas. Esse é o objetivo do Prêmio Sebrae de Jornalismo que, em sua 3ª edição, oferece até 25 mil reais em prêmios. Jornalistas de todo o Brasil podem participar do concurso com matérias publicadas de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011. As inscrições devem ser feitas até 5 de março, pelo sitewww.portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae
Serão premiadas reportagens que abordem os seguintes temas: práticas vitoriosas em pequenos negócios, empreendedorismo, cooperação, competitividade, inovação, além de políticas públicas e legislação. Os trabalhos podem ser inscritos em cinco categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Webjornalismo.
Este ano, o prêmio será realizado em três fases, incluindo uma seletiva estadual. O objetivo dessa novidade é dar maior visibilidade às matérias que abordem o empreendedorismo em cada estado brasileiro. Os primeiros colocados desta etapa serão amplamente divulgados na mídia e terão destaque na festa de premiação nacional.
“A intenção dessa premiação é incentivar os profissionais a desenvolverem reportagens que divulguem as ações do setor produtivo em cada estado”, explica a gerente de Marketing e Comunicação do Sebrae no DF, Ana Luiza Carvalho Mendonça. “Aqui no Distrito Federal, a imprensa tem sido uma grande aliada do desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Queremos reconhecer os bons trabalhos realizados pelos veículos locais”, ressalta.
Após a etapa estadual, os vencedores de cada unidade da federação seguem para a etapa regional da competição, onde serão selecionadas as matérias que representarão as cinco regiões brasileiras na final nacional. As escolhidas concorrerão aos prêmios em dinheiro.
Além de dar destaque aos melhores trabalhos inscritos em cada categoria, o Sebrae concederá três premiações especiais: o Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, à melhor matéria inscrita em qualquer das categorias, o Prêmio Especial do Júri Sebrae, à melhor matéria inscrita sobre a pauta Inovação, e Menção Honrosa, ao trabalho de melhor imagem para as categorias de Fotojornalismo e Repórter Cinematográfico.
O Prêmio Sebrae de Jornalismo é realizado pelo Sebrae, com participação da Revista Imprensa, apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Os júris estaduais, regionais e nacional serão formados por representantes de cada uma das entidades envolvidas. O regulamento do prêmio está disponível no sitewww.portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae

Premiações:
Prêmio Sebrae De Jornalismo Impresso – R$ 12.500
Concedido à melhor matéria inscrita, editada em veículos impressos, jornais ou revistas.
Prêmio Sebrae De Radiojornalismo – R$ 12.500
Para a melhor reportagem, veiculada em emissoras de rádio.
Prêmio Sebrae De Telejornalismo – R$ 12.500
Para a melhor reportagem, exibida em emissoras de televisão.
Prêmio Sebrae De Webjornalismo – R$ 12.500
Para a melhor matéria em qualquer formato veiculada em portais ou sites de empresas jornalísticas.
Grande Prêmio Sebrae De Jornalismo – R$ 25.000
Concedido à melhor matéria inscrita em qualquer das categorias.
Prêmio Especial Do Júri Sebrae – R$ 12.500
Entregue à melhor matéria inscrita sobre a pauta Inovação.
Menção Honrosa – R$ 3.000
Ao trabalho de melhor imagem para as categorias de Fotojornalismo e Repórter Cinematográfico.
Serviço:
Prêmio Sebrae de Jornalismo
Inscrições: até 5 de março, pelo site
Premiação: até R$ 25 mil
Resultado: junho de 2011
Informações: portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae
Informações para a imprensa
Suendi Peres – suendiperes@rp1.com.br
Isabel Vilela – isabelvilela@rp1.com.br
Kelly Valente – kellyvalente@rp1.com.br
Regina Trindade – reginatrindade@rp1.com.br

Cultura FM DF: rádio pública está sucateada e engessada

O texto abaixo é da jornalista Jéssica Macedo em seu blog. Recomendo a leitura e acompanhamento dos comentários por lá também.
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Quem me lê, sabe muito bem que na última Eleição votei no Agnelo Queiroz (PT-DF) para governador. OH sim, eu realmente apostei minhas fichas nele por um governo mais transparente e realmente eficaz. Sem remendos, sabe como é!? Nada de operações “tapa buracos” que daqui a próxima chuva se abre de novo. Quero construções sólidas, no sentido literal e figurado dessa palavra.
Em especial, hoje venho revindicar sobre a Cultura. É a cultura, sua secretaria de cultura e suas últimas intervenções. O ano nem bem começou e na minha opinião ela já fez “caca”.  Ou melhor dizendo, ele, o excelentíssimo senhor secretário de Cultura, Hamilton Pereira, ou vulgo poeta Pedro Tierra.
Vou falar do que sei, por fontes seguras e confidenciais, que a Rádio Cultura – rádio pública do Distrito Federal que possui programação voltada para a cidade e qualidade musical e de programação não vistas nas rádios comercias que encontramos por aqui – está engessada.
A primeira atitude do nosso secretário foi mandar embora todos os comissionados e cargos de confiança da rádio. Desnomear Marcos Pinheiro do cargo de diretor (provavelmente porque ele foi nomeado no Governo Arruda). Agora estamos lá, com a programação engessada. O programa Revista 100,9 – o de segunda melhor audiência, ficando atrás apenas do Cult22, nem vai ao ar. Foi para o limbo e olha, ele faz falta nas sextas-feiras ao fim da tarde.
E aí, qual providência? Há muito tempo a rádio está sucateada. Equipamentos antigos, dando defeito e não cumprindo com o acompanhamento da tecnologia já desenvolvida. Brasília merece a Rádio Cultura. E merece que ela funcione corretamente.
Peço que me ajudem a levar esta mensagem ao senhor governador Agnelo Queiroz e ao senhor secretário de Cultura, Hamilton Pereira. Retuitem o texto. Mencionem ambas autoridades, vamos fazer um burburinho. Quem sabe assim, as coisas voltam a funcionar por aqui.
Já está na hora desse povo trabalhar. E trabalhar com gás.  E pra mim, a Rádio Cultura não funcionar É FORMA DE CENSURA À CULTURA LOCAL.

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