"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Em 2008 PAZ, de verdade, para todos.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Por que no te calas?
Por que no te calas, Dom?Nem te envergonhas das civilizaçõesque exterminaste?Incas, Maias e Astecas...Sabedorias acima da algumaque mal soubeste herdar dos 8 séculosde pacientes mestres árabes.Nada aprendes!Por que não te calas, Senhor?Nem te arrependes dos tantos de mimque espoliaste da Patagônia à Califórnia?Pirata, mercenário, usurpador:acaso não te acordasdas tantas que estupraste?Da gente que seviciaste?Pelos povos que usurpastêem América,Ásia, África,por que não te calas?A quem te arrogas,se sequer és dotado da galantariaque a Quixote serviu?Que ficção é essaque crias para ti,reizete de merda?De Guernicaés o lado que o Mestresequer retratou,pois se nunca estivesteno desespero de tuaprópria gente,por quem te crês?Cala-te edevolve minha prata,reponha meu ourobucaneiro arrogante!Cala-te ereconheça tua insignificânciaque de majestosa só tema expressão da falênciade uma instituição anacrônica,tardia em minha história.A quantos ainda crêscomo teus súditos?Aqui nada és além de mero decorativo,ridícula memória da vergonhade um império há muito falido.Por que não te calas, hombre?
domingo, 9 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Apesar do FEBEAPÁ
O fato é que, felizmente, de vez em quando surge uma luz no túnel e a gente começa a se animar novamente. "Olha, que pode pintar uma esperança aí!"...
O texto que reproduzo abaixo - fundamental para o momento que estamos vivendo - é de uma mocinha de 19 anos que me lembra muito outra que conheci há anos atrás... Ela é estudante de jornalismo, ativista do movimento de juventude e também está comigo na produção do documentário sobre o Che. Nas horas vagas, ela escreve para o blog que criou com outra amiga, http://provocadoress.blogspot.com (assim mesmo com dois 'esses' ). No blog, vc encontra esse e outros tão bons quanto esse. Reflexões filosóficas e pessoais, análises políticas de uma intrigante menina brasileira. Com vocês, Ana Paula Bessa.
HOJE, DEVERAS O QUE HÁ DE SER ONTEM
Impressiona-me a rapidez da evolução tecnológica e a ociosidade da evolução social. Impressiona-me como o passado confirma o presente. Impressiona-me como a humanidade não sabe acrescentar inteligência à sabedoria. Distinguem-se, embora entrelaçadas deveriam estar.
Possuímos o que podemos alcançar com a luxúria. O que desconhecem os leigos é que com a luxúria não se formam cidadãos. O quÊ estou dizendo? Não. Direi melhor. Com luxúria não se deveria formar cidadãos. Impressiona-me a desonestidade, a falta de lealdade, a falta e talvez a banalização da atitude amor. Oras, pois claro que é atitude. Por acaso digo amo, mas odeio? Amo, mesmo com ações odiáveis.
Como é difícil ser amado pelo mesmo gênero. Oh mulher como encontro dificuldade em relacionar-me contigo! O que reina dentro de teu coração é inveja, malícia, sentimento de posse. Não entende que viestes a este mundo para não possuir alguém. Ninguém possui outrem. Alguém sente outrem. Alguém age com outrem. Oh mulher como tem sido tão igual. Levada por meras palavras medíocres e imagens fúteis. Não vedes que és melhor do que isso? Não vedes que podes possuir sinceridade em teu coração? Não a reconheço mais.
É incompreensível desvendar o mistério que é viver. Viver dói. Quando do ventre somos tirados, choramos. Choramos porque o primeiro ar que respiramos dói. E esse é o maior fardo da vida. Respirar. Manter a respiração. E é por isso que o céu é tão azul. Que as flores são tão coloridas. Que as árvores são tão altas. Que as amizades - às vezes - são tão duradouras.
Embora tais mistérios me fazem azul, encontro-me alegre. Encontrei companheiros. Encontrei lealdade. Encontrei jóias. A procura é árdua. Mas, para tal aventura não corro sozinha. Tenho ao meu lado quem sempre foi humilhado e companheiros que conquisto nessa jornada. Sim, eles existem. Meus rubis, minhas tulipas, meus sorrisos. Ousaria dizer meu petróleo, mas isso humilharia meus companheiros, porque não possuo com eles relação semelhante.
Agora, prossigo. E sigo em frente sabendo que mais dores virão. Mas todas elas são minhas. E faz-me ser, diferente da fôrma contemporânea.
Ana Paula Bessa,
Reinaugurando o Blog!
P.S.: já postei anteriormente um artigo de política (que também consta no blog) da Paulinha. Vale a pena ler o desabafo dela no "caso Renan":
http://substantivocomum.blogspot.com/2007/09/democracia-malufista.html
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Equador, 2009 motivos para voltar
A capital, Quito, foi o Primeiro Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Em agosto de 2009, o Equador comemora 200 anos de sua revolução, o primeiro grito de independência dos colonizadores espanhóis. É quando pretendo voltar a esse país de gente bonita, comprometida com a sua história e que se orgulha de suas raízes indígenas.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
"A Loira 90": uma homenagem
Na manhã do dia 4 de Setembro de 1969 dava-se início ao sequestro do então embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick, planejado cuidadosamente alguns meses antes, por membros da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), ALN (Aliança Libertadora Nacional), DI/GB (Dissidência do PCB / Guanabara) e seu braço armado a FTA (Frente de Trabalho Armado) DI/GB.Vera Sílvia Araújo de Magalhães, membro da FTA DI/GB, conhecida como “Marta”, “Andréia”, e outros), única mulher a participar do sequestro, faleceu ontem, de câncer, aos 58 anos.No filme “O que é isso companheiro?” duas mulheres encenam partes de sua participação no episódio, Fernanda Torres (“Maria”) e Cláudia Abreu (“Renée”).
Na foto, Vera Sílvia sentada na cadeira devido às torturas - quando presa, após o sequestro do embaixador americano -, que haviam lhe prejudicado a locomoção. Ao seu lado, agachados, da direita para a esquerda: Fernando Gabeira e Carlos Minc.Vera, certa vez, em depoimento emocionado sobre o porquê de continuarem a luta na época, disse: “Eram meus amigos, era minha vida – e minha morte. Essa contradição eu tinha de viver. Fora dali eu era o quê? Não tinha identidade.”
Clique aqui para ver a entrevista realizada com Vera Sílvia na TV Câmara.
OBS: No vídeo a informação de que Franklin Martins é comentarista da TV Globo está desatualizada. Hoje, Franklin é ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Do blog de Flávio Costa: http://prenhederazao.blogspot.com/
(...)
Isso me lembra uma história. Minha mãe me conta que uma amiga do colégio (ativista do movimento secundarista) certa vez desapereceu, naqueles anos de chumbo. Ninguém da família, nenhum amigo tinha idéia do que havia acontecido. Mas todos sabiam que ela tinha ligações com algum movimento político da época, ela era uma pessoa engajada e misteriosa.
Ficou desaparecida por muitos meses até que um dia apareceu na casa da mãe, completamente desfigurada. Com marcas de queimadura, hematomas, o cabelo havia sido cortado de maneira desigual, as roupas em frangalhos. Ela falava rapidamente, tentava conter o choro, com movimentos rápidos pegava algum dinheiro e algumas roupas. Dizia que tinha conseguido fugir do lugar em que estava mas que tinha que sair logo porque "estavam" atrás dela. A mãe, desesperada, chocada com a visão da filha naquele estado, não sabia o que dizer, mas achava que essa seria uma chance de algo assim não acontecer mais à ela e, mesmo com o coração em pedaços, não contestou e deixou que ela se fosse tão rápido quanto reapareceu. Mas essa pessoa, essa estudante, essa menina de 17 anos, nunca mais apareceu. Essa história tem mais de 30 anos. Se ela tivesse conseguido fugir, certamente já teria reaparecido.
E ainda tem gente que diz que essas coisas nunca aconteceram no país...
Juliana de Souza
Socialista!
Isn´t - Reflexões acerca da Cultura Contemporânea
Seu roteiro foi inspirado num livro de J. Baudrillad que versa sobre conceitos abstratos e subjetivos, como "virtual x real", o "caos", o "fim". Ele teoriza sobre a possibilidade de que tudo que estamos vivendo não é real, mas um produto de um software (programa de computador). O real, portanto, segundo Baudrillad seria apenas uma simulação. Isto, tomando o mundo tal como ele é como exemplo, já que não existe quase nada hoje que não tenha sido manipulado de alguma forma pelo homem. Mesmo as florestas em seu estado natural, sofrem as consequências do impacto da nossa presença no planeta. Nosso corpo vem sendo modificado pela ciência na forma de cirurgias plásticas, alimentação e pesquisas genéticas principalmente. Até a morte, ou a tentativa de dribá-la, vem sendo buscada com as pesquisas criogênicas.
Como diz o próprio autor: "não há necessidade de um sujeito do pensamento, de um sujeito da ação, tudo se passa pelo viés de mediações tecnológicas". No mundo "virtual", então, o importante é a informação, os cálculos. A computação do que seria "real", vai tornando o real secundário.
Esses conceitos, na verdade, são também analisados sob a ótica da cultura de massa, do processo pelo qual estamos sendo cada vez mais absorvidos por nossa própria cultura, deixando de perceber quem somos realmente, sem essas "máscaras" de virtualidade. Nossos hábitos, nosso comportamento, nossos valores, são na verdade reflexos da "cultura contemporânea". Quem seríamos nós por trás de tudo isso?
Outra questão importante é o conceito de "fim", ou seja, para onde caminha nossa cultura, a humanidade que ainda existe em nós, dentro de um mundo que valoriza cada vez mais os avanços tecnológicos em detrimento das próprias relações humanas? De certa forma, o filme retrata bem isso no papel do Neal que tem a tarefa de "salvar o mundo real". Por outro lado, alguns personagens confessam preferir o mundo "virtual" com suas "ilusões" de imagens, cores e sabores - numa alusão ao individualismo típico do mundo capitalista.
Conforme Baudrillad, vivemos um momento autofágico em que acabaremos por consumir a nós mesmos. Isso me lembra também que os estudos de Marx sobre o capital, séculos atrás, também previam a falência do modelo capitalista com essa mesma "autofagia". Hoje, estudos científicos já provam que o avanço tecnológico e da predação humana sobre o planeta já é mais veloz que a capacidade da natureza de se recuperar. Mas, segundo Baudrillad, não haveria um término e sim uma "transformação". Para ele "já ultrapassamos o ponto de irreversibilidade", em que tudo se desenvolverá no "vazio", no "infinito".
No limite, antes que tenhamos tempo de perceber qual o propósito da existência humana - dúvida maior de toda a filosofia - perderemos a finalidade de ser. O fim da humanidade seria assim, a "imortalidade virtual", sem que tenhamos conseguido até lá desvendar os mistérios da vida real, da realidade da nossa existência.
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Juliana de Souza
P.S.: inspirado numa pessoa com quem convivi nos últimos seis meses. Inteligente, surpreendente e com humor refinado. Um mestre sem recalques, nem vaidades mesquinhas. Que faz questão de dividir seu conhecimento.... é professor, você está em extinção.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Derrotado! E agora, por quê?
www.carosamigos.com.br
Enfim aconteceu. Depois de mais de dez anos e dezenas de eleições, finalmente, Hugo Chávez foi derrotado. O louco, o ditador, o intempestivo, o “negro”, o insuportável populista. Desde Atlanta, o braço armado da comunicação capitalista, foram disparados todos os torpedos midiáticos possíveis e não foi pouco o dinheiro derramado para financiar a campanha do não às reformas constitucionais. Junte-se a isso toda a mesma velha e já conhecida conspiração envolvendo a tão velha e conhecida CIA (Central de Inteligência dos Estados Unidos). Assim, com praticamente o mundo todo fazendo torcida contra (inclusive a Rede Globo, fiel representante da classe dominante brasileira) e com alguns erros estratégicos, Chávez perdeu pela primeira vez. 50,7% a 49,29. Uma diferença apertada que bem mostra a dureza da luta de classe na Venezuela. No início da noite, tão logo saíram os resultados, o presidente foi à televisão, reconheceu a derrota e disse que a Venezuela vai seguir seu caminho respeitando a decisão das urnas. E agora, o que mais vão dizer de Chávez?
O “ditador” reconhece o resultado, diz que a vida segue? Mas como? Ele não é um louco, um anti-democrático? Que se vai fazer agora? Que mensagem será distribuída pelos canais da CNN, pelas agências estadunidenses, pelos porta-vozes do poder? Certamente vão se acirrar as notícias de que o povo da Venezuela voltou a recuperar o juízo, que “os bons” venceram, que a queda de Chávez está próxima e toda a sorte de maledicências. Não é preciso ir muito longe no tempo histórico e vamos ver como foi que os Estados Unidos fez para ocupar o Panamá, Granada, Chile, Afeganistão, Iraque, Haiti, enfim, qualquer lugar que se arvore querer caminhar com os próprios pés.
Durante a semana do referendo, várias foram as denúncias sobre as ações da CIA na Venezuela, financiando estudantes das universidades privadas, buscando apoio de alguns grupos de esquerda e sindicalistas que estão contra Chávez. Esse processo foi desvelado como “Operation Pincer” e mostra que a proposta dos Estados Unidos é criar um ponto fixo de oposição a Chávez envolvendo inclusive, os militares dissidentes. A idéia é iniciar um foco insurrecional com o já roto bordão de “busca da democracia”. Claro que a democracia de que falam é a mesma que estão impondo ao Afeganistão e ao Iraque.
Outro ponto de grande oposição foi a da golpista FEDECAMARAS, de atuação conhecida no episódio do paro petroleiro e no golpe de 2002. Como uma das propostas de mudança constitucional instituía a jornada de seis horas para os trabalhadores, os comerciantes e o empresariado estavam em pânico. Redução de jornada significaria redução de lucros e isso ninguém poderia admitir. Com isso, a mídia (que nunca sofreu censura por parte do governo bolivariano) foi pródiga nas campanhas e na divulgação de mentiras.
Chávez, por sua vez não é um santo, e nem poderia sê-lo. É apenas um político humano, demasiado humano, com toda a sua carga de erros e desacertos. Ele acredita piamente que pela via democrática, com a cada vez maior participação popular, é possível ir mudando os rumos da Venezuela. Ele acredita no seu povo, crê no processo protagônico dos pobres, dos desvalidos. E foi por acreditar que a população poderia reconhecer a importância das mudanças que estão acontecendo no país que ele cometeu alguns erros. Um deles foi não ter feito a consulta ponto por ponto como bem analisa o teórico Heinz Dieterich. Havia muita gente que não estava concordando com alguns dos artigos e isso pode ter levado a grande abstenção que se registrou. Afinal, mais de 44% da população decidiu não votar. Pode ter pesado esse aspecto. As pessoas não queriam votar em bloco, sem poder deliberar artigo por artigo.
Para grande parte dos trabalhadores e dos camponeses a derrota do sim significa um grande travo nas conquistas populares. Como bem lembra o analista estadunidense James Petras, um dos artigos da mudança constitucional acelerava ainda mais o processo de reforma agrária tornando mais ágil a expropriação das terras. Segundo Petras, Chávez já assentou mais de 150 mil trabalhadores sem-terra sobre 2 milhões de acres [809,4 mil hectares). E tudo isso num país que até pouco tempo importava tudo o que consumia. Além disso, uma outra emenda garantia a cobertura universal de segurança social a todos os trabalhadores do setor informal (vendedores de rua, trabalhadores domésticos, auto-empregados) que representa hoje 40% da força de trabalho na Venezuela.
Não bastasse isso, entre as mudanças havia a que garantia admissão aberta e universal à educação superior, abrindo as universidades para os mais pobres e outras que aumentavam o poder o orçamento dos conselhos de moradores para que pudessem atuar e investir diretamente nas suas comunidades. Tudo isso eram mudanças insuportáveis para a classe que sempre esteve no comando e que ainda detém o poder econômico na Venezuela. Não foi à toa que a luta se deu de forma renhida.
Grande parte dos analistas é unânime em dizer que o ponto que mais pesou para a abstenção foi o que garantia ao então presidente a possibilidade de se apresentar de forma ininterrupta para as eleições. Essa possibilidade de a Venezuela ter Chávez como presidente por anos a fio foi a gota de água que fez com que o capital usasse de todas as suas armas para derrotar o venezuelano. Modestamente colocada na minha condição de mera “olheira” dos fatos, me permito discordar. Esse foi talvez o ponto mais discutido, o que garantia aos poderosos do mundo disseminar o preconceito através da palavra “ditador”. Mas, uma olhada no conteúdo das mudanças, e a gente já pode ver que a questão foi bem outra. Caso passassem as reformas, a Venezuela daria um gigantesco passo na direção da Reforma Agrária, do direito dos informais, das melhorias para os trabalhadores empregados, de uma segurança previdenciária justa e muito mais. Esses artigos, independentemente de quem estivesse no governo, seriam por si só, insuportáveis para os donos do capital. Então, Chávez estar ou não na presidência não teria importância alguma. Os direitos estariam garantidos e seriam defendidos pelos conselhos populares, também fortalecidos pelas mudanças.
Assim, o que estava em jogo na Venezuela era sim o poder popular. A garantia dos direitos dos trabalhadores, dos empobrecidos, das gentes organizadas. É nesse sentido que o erro de Chávez assume uma dimensão desalentadora. Porque, ao tentar garantir uma possibilidade de reeleição, votando em bloco todas as mudanças, acabou perdida – nesse momento - a possibilidade de um avanço concreto nas conquistas do povo. Então, talvez seja hora de o governo venezuelano perceber que as elites não estão mortas, que o poder econômico é forte, que a classe média é assustadiça e escorregadia e que muita mais gente do que se pode imaginar tem medo de ver o povo no poder. Às vezes, gente do próprio povo que não consegue se libertar de sua condição de escravo. Os servos voluntários, sempre prontos a tremular a bandeira de seus opressores.
Mas, passado o momento de perplexidade das gentes em luta, sempre é tempo de retomar o caminho. As conquistas podem ser recuperadas pontualmente, uma a uma. Não é hora de esmorecer. Muito pelo contrário. O resultado das eleições só prova que a luta de classes segue acirrada e que ainda há muito por fazer. Não é fácil, nunca foi, lutar contra o império. A história mostra que, nestes embates, os mais fracos sempre acabam acossados, esmagados, dizimados. Na Venezuela, nos próximos meses, saberemos, enfim, quem são os fracos. Não deu agora. O tempo dará as respostas...
Elaine Tavares é jornalista