No último dia 26 de abril cerca de noventa comunicadores, militantes da reforma agrária e representantes da sociedade civil se reuniram no auditório do Sindicato dos Metroviários do DF, localizado no CONIC, para o lançamento da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária de Brasília.
"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido" Malcom X
quinta-feira, 29 de abril de 2010
LANÇADA EM BRASÍLIA A REDE DE COMUNICADORES PELA REFORMA AGRÁRIA
No último dia 26 de abril cerca de noventa comunicadores, militantes da reforma agrária e representantes da sociedade civil se reuniram no auditório do Sindicato dos Metroviários do DF, localizado no CONIC, para o lançamento da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária de Brasília.
terça-feira, 27 de abril de 2010
A comunicação pode fazer mais pelo país
Serviço:
• Horário – 19h
• Local – SindMetrô
Conic – Edifício Venâncio V Cobertura - Brasília / DF
• Mesa de debates: Leandro Fortes (Repórter da Carta Capital)
Venício Lima (Núcleo de Mídia e Política da UnB)
Edelcio Vigna (Assessor do Inesc)
sábado, 24 de abril de 2010
Rádio é uma delícia
Ontem, fui sorteada pelo blog Café & Conversa, que acompanho praticamente desde que foi criado, com uma caneca igual à essa que vcs podem ver na minha mão.
A descrição da entrega pelo editor do blog, o Prof. Romoaldo, ficou hilária. Cabendo um acréscimo: eu adorei a caneca mas realmente preferia ter levado a Land. =))
Outra coisa bacana é que ele ofereceu uma igualzinha à minha a um ouvinte da Rádio Cultura FM, durante o programa Revista 100,9.
Muitas outras coisas legais são sorteadas durante o programa que apresento toda sexta-feira. No mesmo dia da caneca, dois ouvintes ganharam ingressos para ver o show do Gil e ainda puderam conversar com ele no camarim. Aliás, EU também conheci o Gil :)
Essa é a parte boa de fazer rádio, uma interação com quem recebe a mensagem que somente esse veículo proporciona.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dia da Terra
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Faltam dois dias (aos que não se conformam)
"Não aceiteis o que é hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar."
Todos somos índios
"Somos acusados de ladrões dentro de nossa própria terra (...)muitos chegam para me perguntar o que nós cometemos para sermos julgados, qual foi nosso crime? (...)"
domingo, 11 de abril de 2010
Recordar é viver II
Do blog Momento Ético
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Essencial
Já disse outras vezes que não gosto de apenas reproduzir aqui artigos de outras pessoas. Desde que entrei no Twitter então, passei mesmo a utilizá-lo (como milhões de outros usuários) para recomendar os links de artigos e matérias bacanas e pronto.
Só que o artigo abaixo, é essencial. Não porque ele fala da polêmica recente das "pulseiras do sexo", que conforme a mídia noticiou "provocaram" o estupro de uma menina, mas porque em poucas linhas a Vereadora Renata Bueno (PPS), resume conceitos de "igualdade e liberdade" que, muitas vezes tendemos à esquecer. Em especial, quando optamos por simplesmente reproduzir "preconceitos medievais" (como ela frisa), formatados para amarrar a opinião pública, disfarçados de normas de conduta social.
Um viva para Renata Bueno!!!
PROIBIR PULSEIRAS É FALSO MORALISMO E CONIVÊNCIA COM O CRIME
Poesia para o final de semana
UMA GRANDE LIÇÃO
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo, ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixam de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
7 de abril - Dia do Jornalista
Por exemplo, nesse momento, enquanto escrevo essas linhas (tá certo que não é uma "matéria", mas poderia ser), a redação está em polvorosa. Tem cinco pessoas falando ao mesmo tempo sobre o aniversário de Brasília, a Caixa de Pandora e outros assuntos, tudo misturado e com música de todo tipo rolando ao fundo nos alto-falantes. Operadores que entram e saem gritando sobre coisas que precisam ser concluídas... e eu aqui, olhando para o computador, totalmente ligada na conversa (opinando!) e, ao mesmo tempo, concentrada no que estou escrevendo.
Jornalista trabalha assim o tempo todo, com o acréscimo de que alguns chefes ainda tem a feliz idéia de entrar berrando de meia em meia hora, cobrando a matéria e no minuto seguinte pedem pra você mudar tudo, com o mesmo prazo que você tinha antes. Não à toa, a profissão é considerada insalubre e, pelas leis trabalhistas, o jornalista trabalha oficialmente algumas horas a menos que outras profissões. Oficialmente mesmo, porque levante a mão aquele jornalista que não costuma ficar bem depois de sua hora "oficial" concluindo uma matéria de última hora ou aquele que nunca fez um "pescoção" na vida (passar a madrugada fechando a edição de um jornal, revista ou programa).
E, detalhe, em jornalismo, a "notícia" fica velha muito rápido. Quem tiver curiosidade de puxar a lista das manchetes dos principais jornais de hoje, verá que em pelo menos quatro de circulação nacional, o número de mortos na enchente do Rio de ontem, foi impresso na capa, de forma totalmente diferente uns dos outros e, apenas um deles acertou com a estatística dos órgãos oficiais. Mas, por incrível que pareça, faz parte. Essa é também uma característica da notícia: ela muda a todo momento.
Também não basta, simplesmente, a posse do famigerado (e agora proibido) canudo. Anos de prática é que realmente vão forjar a alma do sujeito que, em poucas linhas, traduz o acontecimento, o fato, a notícia para que qualquer um, desde o presidente da república à uma simples dona de casa, possam compreender todos os detalhes do ocorrido. Muitas vezes, resumido no lead (a primeira parte de toda matéria). Ou seja, o jornalista também economiza o seu tempo.
Comparando com modelos de passarela que apenas servem de, segundo os estilistas, "cabides" para as roupas (e com isso justifica-se a obrigatória magreza), os jornalistas são apenas porta-vozes do que precisa ser noticiado (por isso não deveriam, a princípio, julgar o que estão transmitindo).
Hoje em dia, esse conceito deu um salto gigantesco, já que qualquer coisa que eu diga, ou escreva, pode ser ouvida/lida no segundo seguinte por algum japonês do outro lado do planeta. E, mais, pode ser comentada!
A caneta do jornalista fez a imprensa ser chamada de "Quarto Poder". Isso ilustra bem o peso que pode ter um fato narrado por uma pessoa que tem credibilidade para espalhar a notícia por todos os meios possíveis. Se for na TV então, é quase impossível corrigir um erro, mesmo que não intencional. Dessa brecha se aproveitam jornalistas de poucos escrúpulos que usam sua ferramenta de trabalho como arma para atacar pessoalmente seus inimigos. E pobre de quem for a vítima.
Mas, sem o jornalista, a vida das pessoas seria muito diferente, o mundo seria muito diferente. Resumidamente porque praticamente todas as mazelas conhecidas da sociedade, foram noticiadas e reproduzidas por repórteres e veículos de imprensa, sem os quais continuaríamos na ignorância. Agora com a internet, muito menos é claro, mas o que teríamos? Um monte de pessoas emitindo opiniões diferentes e sem qualquer fundamentação sobre um mesmo assunto? Podem apostar, seria uma loucura. Partindo do princípio que o ser humano naturalmente julga o que vê, dá pra imaginar o imbróglio que seria a vida sem os jornalistas à colocarem as vírgulas em seus devidos lugares.
Para ilustrar um pouco a importância do papel da imprensa, posto dois vídeos abaixo.
O primeiro feito pela CNN sobre as caracterísiticas que um jornalista deveria ter. Curiosidade, ética, boa formação cultural e acadêmica, gostar de pessoas, de ouvir e contar histórias, são algumas das características elencadas. Ele explica bem o que é preciso para começar a querer ser um jornalista. Portanto, coleguinhas que - pasmem! - não gostam de ler, por favor, escolham outra profissão!
O segundo é uma entrevista com um repórter português sobre cobertura de guerra. Se você só tiver tempo de ver um, veja esse último. Ele explica (em parte) porque não é todo mundo, mesmo com canudo na mão, que pode ser considerado um Jornalista por excelência.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Estação derradeira
Também ficava assustada com o avanço de comunidades que margeiam as linhas amarela, vermelha e outras vias da cidade. Cada vez que o avião pousava no Galeão ou no Santos Dummont, tinha a nítida impressão, visual mesmo, de mais lixo e mais casas amontoadas em comunidades pobres ao longo das rodovias que dão acesso à cidade. Isso sem falar nas favelas que antes não eram tão grandes. Só que infelizmente, isso não é passado, é perceptível até hoje e vem aumentando gradualmente.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Chico Xavier, o Filme
Fui ver o filme do Chico na pré-estréia. Aliás, fomos eu e meu amigo Trappa representando a equipe da Rádio Cultura FM. Adorei. Como afirmamos na matéria abaixo, até quem não tem religião alguma deveria ver esse filme.
Eu já tinha lido o livro "As vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior e considero-o um relato jornalístico muito bem feito.
Antes de mais nada, Chico Xavier era uma pessoa extremamente gentil e um ser humano muito especial. Só por isso, sua história merece ser vista. Afinal, gentileza é artigo que vem se tornando raro no planeta, lamentavelmente. Para além disso, o médium foi de fato um ser humano mágico, que desafia os padrões que conhecemos como científicos.
A atuação de Nelson Xavier no papel do espírita é um espetáculo à parte. Fisicamente, os dois ficaram tão semelhantes que chega a emocionar. O próprio ator já disse em algumas entrevistas que esse é o maior papel de sua carreira, mesmo já tendo encarnado o cangaceiro lampião. Personagem inesquecível do cinema brasileiro.
Fico com vontade de contar algumas coisas (tem cenas hilárias no filme e outras surpreendentes, mesmo para mim, que li o livro), mas claro, não posso. Porém, uma dica: fiquem ligados no comentário que o próprio Chico faz sobre o dia de sua morte e tudo que acontece depois.
E lembrem-se, Chico Xavier escreveu mais de 400 livros, alguns em vários idiomas que não o português, sem mal ter completado o primário. É ou não é, no mínimo, um mistério para a ciência e um desafio para os céticos?
No site do filme, é possível ver alguns trailers e imagens, além do blog da produção. Mas quer saber? Vai ver o filme primeiro pra não estragar nenhuma surpresa, o filme vale a pena.